O primeiro-ministro António Costa falou esta segunda-feira sobre os desafios que a guerra na Ucrânia trouxe, focando-se que a guerra é europeia e não mundial, sem não perder oportunidade para condenar uma vez mais a ofensiva de Putin. “A guerra é a mais grave violação do direito internacional.”

António Costa destacou que devido ao conflito na Europa “temos os Estados Unidos mais presentes na NATO do que nunca.” O líder do governo português discursava na abertura da CNN Portugal International Summit, onde falava que “esta crise criou um duplo problema à União Europeia”. António Costa realçou que “a Europa tem de se organizar em geometrias variadas […] porque é a única forma de termos sucesso.”

O primeiro-ministro português falou ainda na preponderância que a Europa tem no Mundo e que o “velho continente” tem de encontrar novas formas de se relacionar e destacou a importância de “pensar na sua política comercial e agrícola”. Quanto ao posicionamento da Europa no mundo, António Costa disse que tem de repensar a estratégia e autonomia dando como exemplo que “não podemos ter um mundo onde um único país produz 90% das vacinas do mundo.”

Quanto a geografias e a sentimentos em relação à guerra na Ucrânia, António Costa não fala numa guerra a nível mundial, mas sim europeu. “Esta não é uma guerra mundial. Basta falar com os líderes da América Latina ou da Ásia. É uma guerra sentida na Europa.”