Greve nacional da Função Pública vai encerrar escolas e adiar algumas consultas e exames
Porto Canal
A greve nacional da Função Pública vai encerrar já amanhã, sexta-feira, as escolas um pouco por todo o país. Além disso, vai também adiar algumas consultas, exames, cirurgias e espera-se que o setor da saúde seja o mais afetado.
Os serviços municipalizados, tais como a recolha de lixo vai paralisar já a partir da noite desta quinta-feira. Os transportes escolares e urbanos também serão afetados.
A greve da Administração Pública tem como intuito a defesa dos serviços públicos, a valorização das carreiras e o direito à progressão salarial.
Segundo o ‘Diário de Notícias’, só no Serviço Nacional de Saúde (SNS) são mais de 145 mil os trabalhadores abrangidos pelo aviso de greve emitido, em primeiro lugar, pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, estrutura que integra a CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional).
De acordo com os últimos dados oficiais, só a classe dos enfermeiros abrange quase 40 mil profissionais no SNS, a dos médicos cerca de 30 mil, a dos técnicos de diagnóstico mais de oito mil e a dos auxiliares de saúde cerca de 31 mil. No entanto, o ‘Diário de Notícias’ adiantou que as situações de emergência estão salvaguardadas pelos serviços mínimos.
A Frente Comum escolheu o Hospital de São José, em Lisboa, para fazer o arranque da paralisação à meia noite da próxima sexta-feira.