Cemitério de Leça do Balio em estado avançado de degradação
Porto Canal
As campas provisórias do cemitério de Leça do Balio apresentam bastantes marcas de degradação. Algumas estruturas de mármore aluíram e outras estão quebradas. O presidente da Junta da União de Freguesias afirma que a responsabilidade recai nos munícipes.
Segundo o 'Jornal de Notícias', o problema tem vindo a agravar ao longo dos anos e a degradação é de modo preocupante que algumas das campas apresentam buracos de grande dimensão, onde é possível ver o “interior escuro das sepulturas”.
As campas provisórias, segundo consta na lei, podem ser utilizadas durante três anos. Após terminar o tempo, os corpos têm que ser levantados e transportados para ossários ou jazigos de familiares.
Os utilizadores das campas pagam dez euros por mês pelo aluguer, sendo que o autarca da União de Freguesias de Custoias, Leça do Balio e Guifões, Pedro Gonçalves, afirma ao 'Jornal de Notícias', que a responsabilidade pela manutenção do local, recai nos munícipes, visto que a Junta já tem bastantes despesas, nos quais a água e a luz.
O autarca ainda acrescenta que vai publicar um edital, onde irá referir o prazo máximo de levantamento dos corpos. As campas que forem consideradas abandonadas serão desocupadas.