Mundial2022: FPF subscreve declaração com outras nove federações europeias sobre o Qatar 

Mundial2022: FPF subscreve declaração com outras nove federações europeias sobre o Qatar 
| Desporto
Porto Canal / Agências

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) subscreveu, com outras nove federações europeias, uma declaração em que reconhece que o Qatar trá feito progressos no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores migrantes, revela a FPF em comunicado.

Dez federações europeias de futebol, incluindo a de Portugal, dizem que "os direitos humanos são universais e se aplicam em todos os lugares" depois de a Fifa ter pedido às nações que disputam o Campeonato do Mundo do Qatar que "agora se concentrem no futebol".

"Reconhecemos e congratulamo-nos, como fizemos no passado, de que foram feitos progressos significativos por parte do Qatar, nomeadamente no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores migrantes, com o impacto das alterações legislativas demonstrado nos recentes relatórios da Organização Internacional do Trabalho", pode ler-se na nota das federações.

Embora reconhecendo o "progresso significativo" feito pelo Qatar, a declaração conjunta emitida por membros do Grupo de Trabalho da UEFA sobre direitos humanos e direitos trabalhistas disse que "continuará a pressionar" a FIFA por respostas sobre questões pendentes em torno dos trabalhadores migrantes - o fundo de compensação para os trabalhadores migrantes e a criação de um centro de trabalhadores migrantes Doha.

"Congratulamo-nos com as garantias dadas pelo governo do Qatar e pela FIFA em relação à segurança, proteção e inclusão de todos os adeptos que viajam para o Campeonato do Mundo, incluindo fãs LGBTQ+. Também reconhecemos que todos os países têm problemas e desafios e concordamos com a FIFA que a diversidade é uma força", refere a declaração.

"No entanto, abraçar a diversidade e a tolerância também significa apoiar os direitos humanos. Os direitos humanos são universais e aplicam-se em todos os lugares."

A carta enviada pela FIFA na semana passada, assinada por seu presidente Gianni Infantino e pela secretária-geral Fatma Samoura, pedia que o futebol não fosse "arrastado" para "batalhas" ideológicas ou políticas e não deveria "dar lições de moral

Além de Portugal, subscrevem a declaração as federações da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, País de Gales, Países Baixos, Suécia e Suíça

+ notícias: Desporto

FC Porto e Sérgio Conceição prolongam contrato

O FC Porto e Sérgio Conceição acordaram prolongar o contrato que os liga desde 2017. Ao serviço dos Dragões e na condição de treinador, o antigo extremo já venceu três edições da Liga portuguesa, três Taças de Portugal, uma Taça da Liga e três Supertaças.

FC Porto: Feriado de trabalho a pensar no clássico

O FC Porto voltou a trabalhar nesta quinta-feira no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, onde continua a preparar o jogo com o Sporting (domingo, 20h30, Sport TV), no Estádio do Dragão, a contar para a 31.ª jornada do campeonato.

O campeão da liberdade. 25 de abril de 74 também é um marco na história do FC Porto

No dia em que passa meio século sobre a revolução que conduziu Portugal à democracia depois de 48 anos de ditadura, o FC Porto pode orgulhar-se de ser o clube nacional com melhor palmarés. Além de ser, em termos absolutos, um dos dois com mais troféus oficiais de futebol - tem 84, tantos como o Benfica -, distingue-se por ter vencido sete competições internacionais - as sete conquistadas em democracia -, enquanto os restantes clubes portugueses juntos somam apenas três - as três alcançadas durante o Estado Novo. Se se olhar em paralelo para a história dos maiores clubes portugueses e para a evolução dos regimes políticos no país durante o século XX, a conclusão é óbvia e irrefutável: a ditadura foi o período dourado do sucesso desportivo dos clubes de Lisboa, enquanto os 50 anos que se seguiram ao 25 de abril são dominados pelo azul e branco.