Obras há muito reclamadas no “liceu” de Vila Real devem arrancar no próximo ano

Obras há muito reclamadas no “liceu” de Vila Real devem arrancar no próximo ano
| Norte
Porto Canal/ Agências

As obras de requalificação da escola secundária Camilo Castelo Branco, consideradas “prioritárias” e há “muito reclamadas” em Vila Real, devem começar “dentro de um ano”, representando um investimento superior a “seis milhões de euros”, foi esta quarta-feira anunciado.

O anúncio foi feito durante uma visita às obras do pavilhão desportivo e após a inauguração simbólica dos centros escolares de Lordelo e do Prado-Ferreiros, três intervenções que, no total, representam um investimento de quatro milhões de euros.

Neste dia dedicado à educação, o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, afirmou que, no próximo ano, haverá desenvolvimentos relativamente às obras de requalificação da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, localizada na zona histórica da cidade de Vila Real e conhecida por "liceu".

O liceu foi criado em 1848, as obras de construção do edifício atual foram iniciadas em 1932 e concluídas em 1943 e, devido ao aumento da população escolar, em 1978 foi construído um pavilhão prefabricado, com caráter provisório, mas que se mantém em funcionamento até os dias atuais.

“É uma obra absolutamente prioritária, está identificada, está mapeada, há muito que é reclamada”, salientou Rui Santos, que considerou que a obra “nunca custará menos de seis, sete milhões de euros”.

Este estabelecimento de ensino integra a lista de 451 escolas a requalificar no âmbito do acordo fechado em julho, entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

“É nossa prioridade, de facto, conseguir que finalmente esta escola secundária tenha a requalificação que merece, isto é que os seus alunos e os profissionais merecem”, afirmou, por sua vez, o secretário de Estado da Educação, António Leite.

O governante disse que a intervenção no liceu de Vila Real “será, seguramente, das primeiras a arrancar” e explicou que o está neste momento em causa é o “encaixe destas obras” nos “sistemas de financiamento que existem”.

“Porque não é esta a única que está em causa, são 451 escolas e as primeiras 17 são as mais prioritárias”, apontou.

Questionado sobre o início da obra, disse estar convencido que “acontecerá seguramente em menos de um ano”.

“Na sexta-feira foi entregue o estudo preliminar, vamos agora avançar com o projeto de execução. Há ainda algumas questões que estão em aberto, nomeadamente as regras associadas a um projeto de execução que tem que cumprir com diretivas comunitárias associadas à eficiência energética e depois lançaremos, logo que possível e depois de garantir o financiamento, a obra”, salientou Rui Santos, que destacou mais uma “parceria importante entre o município e o Estado central”.

Relativamente às inaugurações feitas esta quarta-feira, Rui Santos especificou que a obra no centro escolar de Lordelo representou um investimento de 1,6 milhões de euros, tendo sido aproveitado o edifício da antiga Escola de Enfermagem da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

“Nesta operação a Câmara de Vila Real poupou mais de três milhões de euros, porque se tivéssemos que pagar o terreno, fazer o edifício de raiz, provavelmente a obra ficava mais cara cerca de três milhões de euros”, afirmou Rui Santos.

Este estabelecimento de ensino é frequentado por 283 alunos, do pré-escolar e primeiro ciclo, tem oito salas de aula e um auditório de 264 lugares.

No Prado-Ferreiros, o investimento foi de um milhão de euros e serve um total de 121 alunos, dispersos por quatro salas do primeiro ciclo e uma do pré-escolar.

Os dois estabelecimentos de ensino já estão em funcionamento desde janeiro, mas as obras só ficaram concluídas mais tarde, designadamente do auditório, e esta quarta-feira procedeu-se, segundo o autarca, “de forma simbólica”, à sua inauguração.

No pavilhão desportivo, que se passará a designar Fausto Carvalhais, estão a decorrer obras de requalificação no valor de 1,4 milhões de euros, havendo a expectativa que a intervenção esteja concluída no prazo de oito meses.

“Mas, obviamente, não posso garantir que tal venha a acontecer (…) Todos sabemos que Portugal vive um momento complicado, aliás o mundo vive um momento complicado, há dificuldade de matérias-primas, de mão-de-obra e há vicissitudes que acontecem durante a obra”, referiu.

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