"Estabilidade, confiança e compromisso" é a síntese do Orçamento do Estado para 2023
Porto Canal
O arranque desta semana ficou marcado pela entrega da proposta para o Orçamento do Estado para 2023 ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. Ao início da tarde desta segunda-feira, Fernando Medina, ministro das Finanças, explicou, em conferência de imprensa, que o Orçamento do Estado para 2023 se resume numa simples síntese: "estabilidade, confiança e compromisso".
Este OE procura várias melhorias para Portugal, mas sobretudo procura a "estabilidade na vida das famílias", diminui os impostos e "encara estas melhorias num cenário de médio prazo".
Relativamente ao crescimento da economia em 2022, Fernando Medina adiantou que a "redução da dívida" atingiu "nívieis anteriores à Troika". Esta evolução faz com que Portugal deixe de estar no top 3 da dívida pública e passe a integrar uma lista onde estão a Espanha, a França e a Bélgica. "Conseguimos a mais forte redução de dívida pública", reforçou Fernando Medina.
Tudo foi possível através da "confiança no futuro da economia portuguesa", confiança no futuro das nossas empresas e na capacidade que o país tem "de produzir riqueza".
Fernando Medina acrescentou ainda que a "projeção que temos é de continuarmos a crescer".
Além disso, o atual ministro responsável pela pasta das Finanças explicou que este Orçamento do Estado passa por três prioridades, desde logo, o reforço dos rendimentos, promoção do investimento e ainda o compromisso com as atuais e novas gerações para continuar a redução da dívida, colocando o Estado a ajudar as empresas e famílias.