Confusão na PSP sobre uso de armas obriga diretor nacional a esclarecer regras
Porto Canal
Está a circular nas redes sociais um email supostamente da Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa que proíbe os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) de utilizarem armas de fogo ou retirá-las do coldre em situações de desordem pública. A notícia avançada pelo 'Observador' refere que ainda no mesmo email, os agentes à civil também não podem intervir em episódios semelhantes.
Até ao momento, a PSP não confirma se o email que proíbe agentes de usarem armas é verdadeiro, no entanto admite que a ordem está "desenquadrada". A circular em grupos de WhastApp de que fazem parte agentes da autoridade, o documento dá conta de que esta informação teve origem numa determinação do diretor nacional da PSP, Manuel Augusto Magina da Silva, e que foi entregue pela secção de operações da comandante da Divisão de Investigação Criminal, intendente Catarina Franco.
Até agora decorre a incerteza se o email foi emitido por responsáveis da PSP ou se passa apenas por uma criação falsa que circula na internet.
Dada esta situação, o jornal 'Observador' adiantou que na passada segunda-feira, dia três de outubro, o diretor nacional da PSP enviou um esclarecimento interno, onde pediu que se mantivessse reservado aos membros da PSP, e que explicava as orientações sobre o "recurso a armas de fogo com projéteis letais em alterações da ordem pública com muitos intervenientes".
Além do esclarecimento destas informações, o email supostamente enviado pela Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa pode revelar "dúvidas resultantes de eventuais interpretações erradas ou de opiniões mais ou menos especulativas sobre um assunto tão importante".