A notícia sobre o fecho das ruas do centro histórico de Guimarães já no final de 2023 foi anunciada pelo Presidente da Autarquia, na passada sexta-feira, em reunião do executivo. Como era de esperar, comerciantes e associações têm mostrado uma enorme preocupação relativamente à longevidade dos negócios. Em declarações ao Porto Canal, a Associação do Comércio Tradicional de Guimarães considerou esta medida "uma sentença de morte". 

A associação mostra-se contra o corte do trânsito desta forma. "Uma decisão como a que aqui se trata não pode ser tomada sem que previamente sejam garantidas as condições necessárias", principalmente um parque de estacionamento, Dessa forma, o corte de trânsito só irá remeter as pessoas para os shoppings, despormovendo o comércio local.

"Não podemos aceitar que exista apenas um parque de estacionamento com 439 lugares(estacionamento de Camões)" para satisfazer a necessidade da cidade, visto que grande parte dele será entregue a moradores.

Além disso, a Associação de Comércio Tradicional de Guimarães adiantou que perante um inquérito que fizeram porta a porta a 300 comerciantes foi possível concluir que 99% estavam contra o corte. No entanto, "Se forem criadas condições e infraestruturas somos os primeiros a favor", salientou a associação.

Relativamente aos comerciantes, a associação relatou o descotentamento que se vive perante esta medida. Ficarem sem circulação "é o mesmo que fechar as portas", disse a associação.

 A Associação de Comércio Tradicional de Guimarães também já reagiu através das redes sociais.