Carlos Duarte, analista de arbitragem do Porto Canal, considera que “o golo do Estoril foi precedido de mão” e que “a lei da vantagem foi mal gerida.”

Quanto aos descontos, “dos sete minutos, quase cinco foram para o VAR convencer Luis Godinho de que houve efetivamente penálti.” Para o antigo árbitro, “custa entender o critério, visto que no início da segunda parte Eustaquio tem um contacto igual com a mão na bola e, nesse caso, Godinho não teve dúvidas.”

Quanto ao tempo útil de jogo, Carlos Duarte considera que “o cartão amarelo ao guarda redes do Estoril em período de descontos (90+11) é ridículo e beneficia o infrator.” Para o antigo árbitro, a atuação do guarda-redes durante mais de 65 minutos foi de “gozo” com a equipa de arbitragem. Carlos Duarte lembrou ainda que há uma semana, no evento Football Talks, Luís Godinho afirmou que “longe vão os tempos em que se exibia o cartão amarelo apenas aos 85 minutos [por perda de tempo] aos guarda-redes.”

“Se os árbitros conseguissem cumprir o que prometeram no início da época quanto ao tempo últil de jogo já era uma grande vitória”, concluiu.