Idosos esquecidos nos hospitais custam milhões ao Serviço Nacional de Saúde

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Porto Canal

Dão entrada nos hospitais por questões de saúde, mas acabam internados durante meses sem necessidade. "Vulneráveis" e "sem retaguarda familiar" estes idosos tornam-se um constrangimento para o Serviço Nacional de Saúde e gastam milhões de euros ao Estado. A notícia é avançada na edição deste sábado do Jornal de Notícias, que revela que em Lisboa e no Porto há casos de pessoas internadas há mais de um ano sem qualquer motivo aparente.

A causa para o problema é, ao que tudo indica, a falta de vagas em lares ou unidades de cuidados continuados, uma vez que, na grande maioria dos casos, os idosos não têm condições para voltar a casa. 

O fenómeno tem aumentado a despesa do SNS, congestiona os internamentos e acaba a prejudicar os outros doentes. Segundo o Jornal de Notícias, a situação arrasta-se há várias décadas e apesar de ter melhorado com a pandemia, já voltou a intensificar-se. 

O problema é tranversal de norte a sul do país. No Hospital de Braga, por exemplo, no final de agosto estavam internados 33 utentes que apenas aguardavam uma vaga nos cuidados continuados, 11 à espera de lugar num lar e um em situação de abandono familiar.  Segundo esta unidade hospitalar "o número de doentes nestas circunstâncias condiciona as vagas de internamento disponíveis para tratamento de doentes agudos".

Em média, estes utentes ficam 61 dias à espera de respostas, sendo que o caso mais grave foi de um idoso que permaneceu internado 495 dias sem qualquer tipo de quadro clínico que o justificasse.

Perante os factos apurados pelo JN, o jornal contactou os Ministérios da Saúde e do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade que não apresentaram qualquer reposta.

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