Incêndios: PJ detém alegado responsável pelo incêndio de Oliveira de Azeméis. Já tinha sido condenado em 2015 e 2020, mas continuava à solta

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Porto Canal

A Polícia Judiciária do Porto deteve o alegado responsável pelo violento incêndio que deflagrou em Oliveira de Azeméis, na semana passada, e que se propagou a Albergaria-a-Velha e Estarreja.

O incendiário já tinha sido condenado a pena suspensa por fogo posto em 2015 por fogo posto e condenado a quatro anos de prisão, mas a pena ficou suspensa.

Em 2020, voltou a ser identificado pelo mesmo crime, mas continuou à solta.

Acaba de ser novamente detido pela PJ do Porto com indícios fortes de que tenha ateado o foco de incêndio que, na semana passada, queimou pelo menos 2500 hectares e destruiu duas fábricas.

As chamas começaram na freguesia de Pinheiro da Bemposta, em Oliveira de Azeméis e rapidamente propagaram-se a Albergaria-a-Velha e Estarreja. O fogo chegou a cortar o tráfego na A1 tendo em conta a intensidade das chamas.

O incendiário, de 39 anos, está desempregado e recusou explicar os motivos que o levaram a pegar fogo a uma zona de mato, perto de casas, numa dos dias mais quentes deste ano.

Nos mesmo locais, nas últimas semanas, registaram-se outros incêndios que os investigadores tentam agora perceber se terão sido iniciados pelo arguido.

Também a GNR de Braga anunciou a detenção de dois incendiários: os homens, de 45 e 49 anos, são suspeitos de incêndio florestal, em duas situações distintas, nos concelhos de Celorico de Basto e de Póvoa de Lanhoso.

Um deles foi retido por populares até à chegada da GNR e assumiu o crime. Tinha com ele um isqueiro e papéis amarrotados e queimados que usou para iniciar o fogo.

Com estas duas detenções, a GNR confirma que já deteve, este ano, 56 incendiários por fogo florestal, ou seja, mais 4 detidos do que em todo o ano passado.

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