Recluso de Custóias testa positivo à varíola dos macacos e coloca outro em vigilância

Recluso de Custóias testa positivo à varíola dos macacos e coloca outro em vigilância
| Norte
Porto Canal

Um recluso do Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias, testou positivo à varíola dos macacos e foi transferido para o Hospital Prisional de Caxias, onde está em isolamento desde o dia 3 de junho. O Porto Canal apurou que um outro recluso do mesmo espaço habitacional da prisão de Custóias terá ficado com sintomas e está em vigilância no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, tendo o diagnóstico ainda negativo.

Ao que tudo indica o recluso terá sido infetado fora do Estabelecimento Prisional, onde deu entrada dia 30 de maio.

O diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na quarta-feira que já foram confirmados mais 1.000 casos de Monkeypox em 29 países não endémicos, e avisou que em algumas zonas já há transmissão comunitária.

Num documento publicado no 'site' sobre a doença, a DGS aconselha a quem tiver sintomas e sinais compatíveis com a doença, e sobretudo se tiver tido contacto próximo com alguém que possa eventualmente estar infetado, para entrar em contacto com centros de rastreio de infeções sexualmente transmissíveis, recorrer a serviços de urgência para aconselhamento e avaliação ou ligar para a Linha SNS 24 (808 24 24 24).

A DGS explica que a infeção pode ser transmitida de uma pessoa para outra através de contacto físico próximo, incluindo contacto sexual. "Atualmente não se sabe se o vírus Monkeypox pode ser transmitido através de sémen ou fluidos vaginais, mas o contacto direto, pele com pele, com lesões em práticas sexuais pode transmiti-lo", sublinha no documento.

O contacto com vestuário pessoal, roupas de cama, atoalhados, objetos como talheres, pratos ou outros utensílios de uso pessoal contaminados também podem transmitir a infeção.

“As pessoas que interagem de forma próxima com alguém que está infetado, incluindo os profissionais da saúde, os coabitantes e os parceiros sexuais são, por conseguinte, pessoas com maior risco de lhes ser transmitida a doença”, lê-se no documento, acrescentando que “não está ainda suficientemente esclarecido se alguém infetado pelo vírus, mas que ainda não desenvolveu quaisquer sinais ou sintoma da infeção (portanto durante o período de incubação), pode transmitir o vírus”.

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

As lesões cutâneas geralmente começam entre um a três dias após o início da febre e podem ser planas ou ligeiramente elevadas, com líquido claro ou amarelado, e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem, refere a DGS.

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