GNR monitoriza cavalo selvagem que atacou duas pessoas no Alto Minho

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Porto Canal / Agências

Caminha, 24 jun (Lusa) - A GNR anunciou hoje ter já localizado no monte da Santo Antão, em Cristelo, junto ao parque eólico de Caminha, um cavalo selvagem que, em pouco mais de um mês, atacou duas pessoas.

A primeira vítima do garrano, a 13 de maio, foi uma turista inglesa que passeava naquela zona, que "foi mordida na face mas não quis formalizar uma queixa", disse fonte da GNR, acrescentando que o último ataque registado ocorreu no domingo, quando um homem de 41 anos, praticante de 'trail running', residente em Vila Praia de Âncora, foi mordido no ombro.

Segundo adiantou à Lusa a fonte da GNR de Viana do Castelo, o cavalo e a égua que o acompanha foram localizados pelos militares do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Caminha.

"Foi localizada uma manada naquela zona e os militares, através da descrição feita pelas vítimas, conseguiram detetar o garrano", que está a ser monitorizado, adiantou.

No dia em que foi localizado, na semana passada, além de ter investido contra um dos elementos da patrulha do NPA, o animal atacou um casal de jovens que se encontrava junto à capela situada no monte de Santo Antão, que não sofreu ferimentos porque "conseguiu refugiar-se no interior da viatura em que se fazia transportar".

O comportamento agressivo do animal é explicado pelas autoridades pelo fato de sentir que a presença humana representa uma ameaça para a fêmea que o acompanha.

"O cavalo não tem brinco nem qualquer outra marca identificativa. Trata-se de um cavalo selvagem errante", adiantou a fonte do comando de Viana da GNR, acrescentando que o caso foi comunicado à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e ao veterinário municipal de Caminha, a quem compete decidir sobre o destino ao garrano.

O abate é uma das hipóteses, mas a GNR afirmou que "caberá às autoridades com competência na matéria determinar as medidas a aplicar para pôr fim à ameaça que o cavalo representa para a segurança das populações".

No Alto Minho são frequentes as queixas formalizadas junto da GNR por prejuízos provocados pelos garranos, sobretudo em culturas.

Estes animais criados em liberdade são, também, muitas vezes responsáveis por acidentes de viação, quando descem dos montes e atravessam as estradas, pondo em risco a segurança dos automobilistas e causando prejuízos materiais nas viaturas.

Em Portugal, de acordo com dados de 2011, haverá cerca de 600 criadores registados, mas só 350 têm animais. Em todo o país existirão cerca de dois mil garranos, concentrados sobretudo no distrito de Viana do Castelo.

ABYC // JLG

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