Melo escolhe sete vice-presidentes, Cecília Meireles e João Almeida fora da direção

| Política
Porto Canal com Lusa

Guimarães, Braga, 03 abr 2022 (Lusa) - Nuno Melo, que será confirmado hoje como novo líder do CDS-PP, terá sete vice-presidentes na sua equipa, entre os quais Paulo Núncio, Telmo Correia e Diogo Moura, mas figuras como Cecília Meireles ou João Almeida ficaram de fora da direção.

O vereador na Câmara Municipal de Lisboa Diogo Moura e Ana Clara Birrento, que foi candidata ao município de Setúbal nas autárquicas de 2017, foram hoje acrescentados à lista de Nuno Melo para a Comissão Política Nacional, como vice-presidentes.

Este órgão conta com mais cinco vice-presidências escolhidas por Nuno Melo: Telmo Correia, Álvaro Castello-Branco, Paulo Núncio, Varandas Fernandes, Maria Luísa Aldim. Vânia Dias da Silva, que tinha sido anunciada na madrugada de domingo para este órgão, não integrará as listas, hoje afixadas à porta do Pavilhão Multiusos de Guimarães.

Do total de 60 elementos efetivos na Comissão Política Nacional, 41 são homens e 19 são mulheres (31%).

Pedro Morais Soares voltará a ocupar o lugar de secretário-geral e a médica Isabel Galriça Neto será a porta-voz do partido. Na coordenação autárquica ficou Mário Araújo e Silva.

Como vogais da comissão executiva, órgão mais restrito da direção, Nuno Melo escolheu António Marinho, Catarina Araújo, Duarte Nuno Correia, Durval Tiago Ferreira e Francisco Kreye.

Integram também a nova Comissão Política Nacional do CDS-PP, que será hoje eleita no 29.º Congresso, o antigo deputado Hélder Amaral, o líder da distrital de Lisboa, João Gonçalves Pereira, ou Nuno Trindade Gusmão (líder da concelhia de Oeiras).

Pedro Mota Soares foi indicado para presidente da Mesa do Conselho Nacional. Nuno Magalhães, João Rebelo, Alexandra Sofia Almeida e Júlio Purificação Sequeira são os primeiros nomes para vogais do órgão máximo do partido entre congressos.

Quanto ao Congresso, o presidente da Mesa será José Manuel Rodrigues. Pedro Moutinho vai liderar o Conselho Nacional de Fiscalização e António José Baptista o Conselho Nacional de Jurisdição.

Nas listas apresentadas por Nuno Melo aos órgãos nacionais não constam figuras que têm trabalhado com Nuno Melo ao longo dos últimos anos, como os ex-deputados Cecília Meireles (que segundo Nuno Melo não aceitou por razões profissionais) e João Almeida ou o antigo eurodeputado Diogo Feio, que quer manter-se nos próximos tempos como "militante base".

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