Guimarães2012: CEC "deu lucro" ao Estado - diretor executivo

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Porto Canal / Agências

Guimarães, 26 jun (Lusa) - A Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura (CEC) "deu lucro" ao Estado português, já que só em contribuições e impostos pagou 28 milhões de euros, mais do que o dinheiro público investido no evento, foi hoje anunciado.

Segundo Carlos Martins, diretor executivo da Guimarães 2012, o Estado terá investido diretamente na CEC entre 25 a 27 milhões de euros.

"O investimento do Estado português na CEC é mais do que devolvido só em impostos", sublinhou.

Disse ainda que aos 28 milhões de euros em IRS, IRC e Segurança Social que a CEC pagou ao Estado é preciso acrescentar "todo o outro impacto" que o evento teve na economia e no turismo, também com reflexos positivos nos cofres públicos.

Tudo somado, Carlos Martins considera que o Estado terá recebido três ou quatro vezes mais do que o que investiu na CEC.

"Se é que se pode pôr as coisas assim -- porque, na verdade, não se pode - a CEC deu lucro ao Estado português. Numa altura em que se fala tanto da importância e do valor do investimento na cultura, o que se pode dizer é que foi bom para a economia, para o Estado português, para o Orçamento do Estado a CEC ter acontecido em Guimarães", acrescentou.

Destacou ainda os 2.100 empregos assegurados pela CEC em 2012.

Aqueles empregos traduzem-se em "ocupações profissionais de duração anual ou equivalente", que constituem a métrica usada para eventos efémeros.

No entanto, admitiu não ter saber quantos daqueles empregos ainda subsistem atualmente, após o fim da CEC.

"A CEC teve um impacto económico e social muito positivo", frisou.

Os números oficiais deste impacto serão divulgados a 4 de julho, em conferência de imprensa, onde será apresentado o estudo feito pela Universidade do Minho.

Carlos Martins enfatizou ainda o facto de a CEC ter sido concretizada "abaixo dos orçamentos previstos e dentro dos prazos previstos"

"Isto pode não ser notícia, mas ficamos muito orgulhosos por esta não notícia que estamos a dar hoje", afirmou.

VCP // JGJ

Lusa/fim

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