Austrália pede libertação de cristã sudanesa

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Porto Canal / Agências

Sydney, Austrália, 03 jun (Lusa) -- O Governo australiano instou hoje as autoridades do Sudão a respeitarem a liberdade de culto e a libertarem a cristã Mariam Ibrahim Ishaq, que espera ser executada depois de mudar de religião, revelou hoje a imprensa local.

Mariam foi condenada à morte a 15 de maio por se ter convertido ao cristianismo, um delito -- conversão a outras religiões - que a lei islâmica que rege o Sudão desde 1983 condena com a pena de morte.

A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, sublinhou que o seu país se uniu à comunidade internacional para instar o Sudão a travar a execução da mulher de 27 anos e que teve um segundo filho enquanto estava detida, noticiou a agência AAP.

"A liberdade de religião ou credo é um direito humano fundamental e estra liberdadde deve ser respeitada em todos os países de acordo com as leis internacionais sobre os direitos humanos", assinalou a ministra num comunicado emitido segunda-feira.

O caso de Mariam despertou as críticas da comunidade internacional e a Amnistia Internacional colocou em marcha uma petição internacional para pressionar o Governo sudanês a libertar a jovem.

O governo, no entanto, nega a liberdade à mulher e apenas cedeu a permitir que esta amamente durante dois anos a recém-nascida antes de ser enforcada.

Filha de pai muçulmano e mãe cristã, a mulher foi condenada pela sua alegada conversão ao cristianismo, o que recusa porque, explicou, nunca professou o islão pois foi educada pela sua mãe.

O juiz também a condenou por adultério declarando nulo o seu casamento de 2011 com Daniel Wani, já que a lei islâmica não permite que uma mulher muçulmana se case com um cristão.

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