Desemprego é o fator que mais contribui para sensação de insegurança

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Porto Canal

 O desemprego é o fator que mais contribui para a sensação de insegurança em Portugal, revela o Barómetro 2014 da Segurança, Proteção de Dados e Privacidade, apresentado hoje.

O Barómetro 2014, com 813 questionários válidos de inquiridos de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro, entre 14 de janeiro e 14 de fevereiro deste ano, indica que 76,3 por cento considera o desemprego como o fator que mais contribui para a perceção de falta de segurança no país.

O segundo fator apontado é o aumento da violência na sociedade (43,8%), enquanto o terceiro corresponde à aplicação prática da Justiça (36,1%).

As alterações na composição da sociedade (33,5%), experiências de insegurança (31,4%), novas formas de criminalidade (27,1%), divulgação de notícias sobre atos de violência nos media (21,6%) e políticas de segurança interna (14,3%) são outros elementos que concorrem para a sensação de insegurança na população.

A maioria dos inquiridos (71,2%) considera que a melhoria das condições socioeconómicas pode melhorar o clima de segurança em Portugal, mas 48% temem que a sua segurança piorará nos próximos 12 meses.

Para a maior parte dos inquiridos, o aumento do clima de segurança em Portugal passaria pela melhoria das condições socioeconómicas dos portugueses (71,2%), seguido do aumento do número de efetivos das Forças de Segurança (45,5%) e por uma melhor qualidade da educação nos estabelecimentos de ensino (33,6%).

Também a maioria (73%) dos adultos deste barómetro de uma empresa de segurança privada e uma consultadora avaliam Portugal como país seguro ou muito seguro, o que, face aos estudos de anos anteriores, corresponde a um aumento do sentimento de segurança.

Mais de 80% indicam que se sentem seguros ou muito seguros nas cidades onde residem.

Na análise dos dados da quinta edição do barómetro, 34,4% do universo de respostas indica que as vias públicas são os locais em que se sentem menos seguros, assim como parque de estacionamentos (14,1%), transportes públicos e locais de acesso (8,7%), discotecas e bares (5,2%).

Mais de 76% dos inquiridos "concorda" ou "concorda plenamente" que a presença de um sistema de vigilância contribui como dissuasor de comportamentos ilícitos.

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