Movimento Cívico junta políticos locais em Coimbra numa ação pelo Metro Mondego

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Porto Canal / Agências

Coimbra, 22 mai (Lusa) - O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo promove no sábado, em Coimbra, uma ação pública dos "políticos locais" destes concelhos para chamar a atenção para a conclusão das obras do projeto Metro Mondego.

Jaime Ramos, porta-voz do movimento, disse hoje à agência Lusa que a iniciativa vai juntar "um número significativo de eleitos locais, com elementos executivos e das oposições", além dos presidentes das Câmaras dos quatro municípios e da autarquia de Poiares.

"Vamos concentrar-nos no Largo da Portagem e conversar, para transmitir uma imagem de unidade dos concelhos e dos políticos locais de vários quadrantes, reivindicando do Governo e da União Europeia a concretização deste projeto", sublinhou.

O projeto Metro Mondego, inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo "tram-train" - com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais - na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O porta-voz do movimento lamentou ainda que o PCP tenha falta de "capacidade para o compromisso e para o diálogo", depois de a estrutura comunista ter criticado na quarta-feira a ação de sábado, em Coimbra.

"Parece-nos que a marcação da ação para o dia 24 de maio, dia de reflexão eleitoral, está ferida na sua legalidade e não pode deixar de ser vista como tentativa de criar ruído para servir de biombo aos verdadeiros responsáveis pelo roubo às populações", refere uma nota de imprensa do secretariado regional do PCP.

Na resposta, Jaime Ramos salientou que, "em democracia, os democratas sabem que mais do que defender posições e ideologias, é preciso diálogo, tolerância e capacidade de aceitar soluções de compromisso para que a qualidade de vida das populações se torne melhor".

A centenária linha da Lousã foi desativada há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto Metro Mondego, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

A conclusão do Ramal da Lousã não foi incluída na lista dos 30 investimentos prioritários. O relatório elaborado por um grupo de trabalho apontou a necessidade de se "estudar, de forma racional e objetiva, outras soluções que permitam reduzir significativamente o volume de investimento e custos de funcionamento e que ofereçam resposta adequada às necessidades de mobilidade das populações e melhor enquadrada no volume de procura".

AMV // SSS

Lusa/Fim

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