UGT diz que recuo nos cortes facilita concertação social

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 28 abr (Lusa) -- A UGT considerou hoje que o recuo do Governo em relação ao corte das indeminizações nos despedimentos sem justa causa abre uma nova perspetiva de concertação social para se alcançar um acordo benéfico para trabalhadores e empresários.

"É uma notícia que nos surpreende pela positiva. Abre-se assim um novo 'élan' no seio da concertação social para almejar e alcançar um acordo que será benéfico para o país, criando um clima de confiança que faz falta aos trabalhadores, aos empresários e à concertação social", disse à Lusa o líder da UGT, Carlos Silva.

O sindicalista vê com "agrado e satisfação" o facto de o Governo "dizer não à 'troika', batendo o pé e não ser submisso".

O Governo terá decidido, no fim de semana, não avançar com qualquer proposta para a redução das indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento ilegal, como recomendava a 'troika'.

A decisão foi tomada numa reunião entre a equipa do ministério do Emprego e da Segurança Social e os representantes das instituições internacionais -- Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário internacional - , que estão em Lisboa para a 12.ª e última avaliação do programa português.

RCP // PMC

Lusa/fim

+ notícias: Política

Montenegro usa metáforas desportivas para afirmar que vai cumprir legislatura até ao fim: "Somos mais da maratona"

O primeiro-ministro português reafirmou, usando metáforas desportivas, que este Governo vai cumprir a legislatura até ao fim e lembrou que o primeiro mês de governação da AD só termina no domingo.

Da Esquerda à Direita. Eis as críticas às medidas do Governo para a habitação

Esquerda e PAN criticaram globalmente as medidas esta sexta-feira apresentadas pelo Governo para a habitação, o Chega exigiu rutura com as práticas do anterior executivo socialista, e a Iniciativa Liberal pediu mais esclarecimentos e ambição na mudança.

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.