Luto, revolta e incredulidade com morte de três estudantes em Braga

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Porto Canal

Luto, revolta e incredulidade são os sentimentos dominantes entre a comunidade académica da Universidade do Minho, em Braga, depois da morte de três alunos daquela academia na sequência da queda de um "pequeno muro", na quarta-feira.

Muitos rumaram durante toda a manhã ao local do acidente, deixando camisolas de curso, flores e outras homenagens às vítimas.

Ninguém quer dar a cara, que o assunto "é muito delicado", mas sob anonimato os alunos soltam desabafos e atiram críticas.

"Ainda não acredito que isto aconteceu, parece impossível, um murinho daqueles matar três pessoas assim, sem mais. Parece impossível, é revoltante, é injusto", referia uma aluna.

As circunstâncias da tragédia ainda estão a ser investigadas pelas autoridades policiais, mas a versão que corre é que, num "despique amigável de cursos", alegadamente num contexto de praxe, alguns alunos terão subido ao muro, que ruiu, apanhando outros estudantes que estavam em baixo.

Três morreram e quatro sofreram ferimentos ligeiros.

"O que mais revolta é que aquele muro não estava ali a fazer absolutamente nada. Se não servia para nada, porque não o tiraram dali?", questionava outro aluno.

O referido muro terá sido construído expressamente para nele serem embutidas caixas de correio, uma função que já deixara de exercer há bastante tempo.

A Associação Académica não quer "especular" sobre o assunto, apelando apenas a que se respeite "a dor e o luto" das pessoas diretamente afetadas pela tragédia.

Uma espécie de "muro de silêncio" em volta do caso de um outro muro que voltou a semear o luto na Universidade do Minho.

Em 2012, em maio, um outro acidente matou uma estudante e feriu outra com gravidade, quando uma viatura descontrolada as apanhou mesmo à porta da academia.

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