Ensino Superior: Três cursos de engenharia com média de 19,13 valores

| País
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 27 set 2020 (Lusa) -- Dois cursos do Instituto Superior Técnico e um da Universidade do Porto têm os cursos com a média mais alta de entrada, que este ano chegou aos 19,13 valores, segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Os 305 alunos que entraram nos cursos de Engenharia Física Tecnológica e Engenharia Aeroespacial, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, assim como o curso de Engenharia e Gestão Industrial, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, tiveram uma média superior a 19 valores.

Segundo uma análise da Lusa aos dados da DGES sobre os resultados da 1.º fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, estes foram os cursos com a média de entrada mais alta.

Este ano, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior permitiu a um conjunto de instituições que aumentassem as suas vagas, uma vez que deixavam de fora alunos de excelência devido às notas cada vez mais elevadas para conseguir um lugar.

Por exemplo, o curso de Engenharia Física Tecnológica do Instituto Superior Técnico subiu de 69 para 83 vagas e Engenharia e Gestão Industrial na Universidade do Porto de 75 para 90. 

O quarto curso com a média mais elevada é Bioengenharia, da Universidade do Porto, onde o último aluno a conseguir uma das 77 vagas deste curso teve uma média de 19,10 valores.

Com média acima de 18,5 valores, surgem vários cursos de Medicina e Matemática Aplicada, na sua maioria situados nas universidades de Lisboa e do Porto.

O Porto concentra as duas instituições onde a média de acesso para o curso de Medicina é mais elevado: No Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar a nota mais baixa foi 18,98 valores e na Faculdade de Medicina foi de 18,85.

O curso de Matemática Aplicada e Computação, do Instituto Superior Técnico, também surge nesta lista com o último aluno a entrar a ter uma média de 18,83 valores.

Surge depois do curso de Medicina da Universidade do Minho, com 18,78 valores.

Os restantes cursos de Medicina mantêm médias aproximadas: o curso da Universidade de Coimbra com 18,58, da Nova de Lisboa (18,45), da Universidade de Lisboa (18,33) e da Beira Interior (18,32).

Este ano, 1.548 alunos conseguiram colocação no curso de Medicina ou ciclos básicos de medicina, representando um aumento de 37 colocados face a 2019.

Este ano, o Ministério da Tecnologia Ciência e Ensino Superior permitiu às instituições que aumentassem as vagas dos cursos de medicina, mas apenas uma o fez: A Universidade dos Açores aumentou seis vagas no ciclo básico.

O último aluno a entrar no curso da instituição açoriana, que abriu 44 vagas, teve 18,25 valores, segundo os dados da DGES.

Tirando o caso dos cursos de Medicina, as restantes licenciaturas e mestrados com maior concentração de alunos com melhores notas aproveitou a oportunidade dada pela tutela e aumentou as vagas.

Em causa estavam 17 cursos que deixavam de fora alunos com médias de acesso de, pelo menos, 17 valores.

O número de colocados em ciclos de estudo com maior concentração de melhores alunos aumentou cerca de 29% face ao ano anterior, subindo de 1.540 para 1.984 colocados.

Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis na Internet desde as 00:01 de hoje no 'site' da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), podendo ainda ser consultados através da aplicação ES Acesso, disponível nas plataformas iOS e Android.

 

SIM // ZO

Lusa/fim

+ notícias: País

Quatro em cada cinco encarregados de educação insatisfeitos com manuais digitais

Mais de quatro em cada cinco encarregados de educação que responderam a um inquérito sobre o projeto-piloto do Ministério da Educação para introduzir manuais digitais nas escolas estão insatisfeitos e defendem o fim do programa.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.