Passos afirma que se uma linha cautelar fosse utilizada "virava programa formal"

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 23 abr (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assinalou hoje que, se Portugal recorresse a uma linha cautelar, não seria suposto utilizá-la, afirmando que, caso contrário, essa linha "virava programa formal", semelhante ao atual programa de resgate.

Pedro Passos Coelho falava durante uma conferência sobre o chamado "pós-'troika'", promovida pelo Diário Económico, num hotel de Lisboa, após ter referido que o executivo PSD/CDS-PP está a ponderar "os prós e os contras" de recorrer ou não a uma linha cautelar e anunciará a sua decisão "antes de dia 5 de maio".

A este propósito, dirigiu-se aos que apontam uma linha cautelar como garantia de acesso a financiamento. O primeiro-ministro contrapôs que se trata de "um mecanismo de seguro que não é suposto utilizar", acrescentando: "Se isso acontecesse, a condicionalidade dessa linha cautelar virava programa formal. Portanto, voltaríamos a ter um programa, exatamente como tivemos nestes últimos três anos - é automático".

Segundo Passos Coelho, "tudo isto terá de ser ponderado e está a ser ponderado pelo Governo".

IEL // SMA

Lusa/Fim

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

Governo responde a Marcelo. "Não está em causa nenhum processo" para reparação do passado colonial

O Governo afirmou este sábado que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.