Covid-19: Utente e 12 funcionários de lar em Reguengos de Monsaraz com testes positivos
Porto Canal com Lusa
Reguengos de Monsaraz, Évora, 19 jun 2020 (Lusa) - Uma idosa e 12 trabalhadores de um lar em Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, testaram positivo para a covid-19, aguardando-se o resultado dos testes de outros funcionários e utentes, informou hoje o presidente da câmara.
Os testes aos utentes e funcionários dos equipamentos sociais da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva arrancaram na quinta-feira, depois de uma idosa do lar ter testado positivo à covid-19, adiantou à agência Lusa o presidente do município, José Calixto.
Esta utente, referiu, apresentava "dificuldades respiratórias" e foi transportada para o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde foi confirmado que estava infetada com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) que provoca a doença da covid-19.
Segundo o autarca alentejano, a idosa cujo resultado à covid-19 deu positivo encontra-se internada no HESE, com "um quadro estável e tranquilo", mas, ainda assim, encontra-se "dependente de oxigénio".
"Às 07:50 de quinta-feira, foi-nos comunicado o teste positivo, o que implicou da nossa parte a decisão de articular, com as instituições responsáveis, a realização de testes generalizados" na instituição, disse.
José Calixto precisou que, na quinta-feira, foram feitos "135 testes" aos trabalhadores, colaboradores e utentes do lar de idosos e da unidade de cuidados continuados que a fundação possui em Reguengos de Monsaraz.
"Hoje, continuamos com mais testes", para atingir "um total de 222", indicou, revelando que dos que foram feitos na quinta-feira já receberam a informação da existência de "12 casos positivos entre os trabalhadores".
Os funcionários com teste positivo, três deles encontravam-se a trabalhar, já estão em casa a cumprir o isolamento profilático, referiu.
O autarca assinalou que a instituição tem capacidade para proceder ao "confinamento setorial", mas garantiu que, em caso de necessidade, o município tem preparadas instalações de primeira linha, com cerca de 40 camas, para acolher pessoas infetadas.
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