Exames: Alunos protestam em frente à escola Alves Martins em Viseu

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Porto Canal / Agências

Viseu, 17 jun (Lusa) -- Alunos da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, manifestaram-se hoje contra o facto de não terem podido fazer o exame de Português do 12.º ano e consideraram que estão a ser prejudicados.

O diretor da escola, Adelino Azevedo, disse aos jornalistas que, devido à greve dos professores, não puderam realizar o exame 220 alunos, de um total de 569.

"Tínhamos 166 professores convocados e fizeram greve 108", explicou, acrescentando que de 32 salas não houve exames em 11.

Após terem sido mandados sair da escola, muitos dos alunos que não realizaram o exame concentraram-se junto ao portão principal em protesto.

Alguns tentaram mesmo entrar novamente na escola, para exigir que nenhum aluno fizesse exame, ficando assim todos em igualdade.

Segundo Adelino Azevedo, os alunos "civilizadamente acederam a sair da escola pouco depois".

"Acho isto uma injustiça. O Governo não está a defender nem o interesse dos alunos nem o interesse dos professores. Nunca vai haver equidade por mais parecido que seja o próximo exame", disse o aluno João Almeida.

Este aluno disse ter-se preparado muito bem para o exame de hoje, porque é aquele cuja nota mais precisa para a candidatura a Relações Empresariais na Universidade de Aveiro.

"Este exame conta 50% para a nota da candidatura. Por isso, estou ainda mais indignado", frisou.

Também Rita Martins se mostrou revoltada, por "uns estarem a fazer exames e outros não".

"Ainda por cima não sou de cá. Só cá estudo. Sou de Belmonte e hoje vim de propósito fazer o exame", contou.

A forma como o Ministério da Educação deverá resolver o problema não é consensual entre os alunos.

Na opinião de Filipa Cardoso, "deviam fazer a média dos três anos e dar a nota final" de Português, porque "há pessoas que têm mais quatro ou cinco exames ainda para fazer".

"Ou então anular a primeira fase e fazer uma segunda fase para todos os alunos", defendeu Rita Martins.

O protesto dos alunos está a ser acompanhado por vários elementos da Polícia de Segurança Pública.

A aplicação do regime de mobilidade especial aos professores, as distâncias a que podem ficar colocados e o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas semanais são os principais pontos que opõem os docentes ao Governo.

AMF/SSS // CC

Lusa/fim

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