Covid-19: Utentes de lar de Famalicão em isolamento no Hospital Militar do Porto

Covid-19: Utentes de lar de Famalicão em isolamento no Hospital Militar do Porto
| Norte
Porto Canal com Lusa

Os utentes do lar de Famalicão que no sábado ficou sem funcionários devido à covid-19 foram transferidos durante a noite para o Hospital Militar do Porto, onde ficam provisoriamente instalados e em isolamento, disse hoje fonte da autarquia famalicense.

Segundo a fonte, em causa estão 31 utentes, cuja transferência decorreu "sem incidentes".

De acordo com fonte dos bombeiros, 17 idosos foram transferidos de ambulância e os restantes num autocarro.

"Estavam todos estáveis", disse a fonte.

Os utentes foram submetidos ao teste de diagnóstico ao novo coronavírus e vão, entretanto, ficar em isolamento.

A transferência foi a solução encontrada depois de os 18 funcionários que trabalham no lar terem ficado "ou com teste positivo para coronavírus ou em quarentena".

A solução foi concertada entre a Câmara de Famalicão, a Proteção Civil distrital de Braga e as autoridades de saúde.

No sábado, a proprietária e gerente da Residência Pratinha, Teresa Pedrosa, disse à Lusa que, perante a situação de 18 funcionários daquele equipamento, os 33 utentes estavam a ser acompanhados por ela, pela diretora técnica, "que está grávida", e por uma enfermeira.

A responsável do lar pedia auxílio para reintegrar os utentes ou arranjar pessoas "para ajudar".

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) esclareceu no domingo que as autoridades determinaram "procedimentos para controlo da pandemia" no lar de Famalicão após informação sobre "caso/s com quadro compatível" de infeção.

Em comunicado, a ARS-N destacou que, "entre outras medidas, foi determinado o isolamento profilático e vigilância ativa de todos os utentes e profissionais da instituição, enquanto contactos próximos dos casos identificados" no lar.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, há 14 mortes e 1.600 infeções confirmadas.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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