Ministro diz que despacho é "adicional" para fazer "número maior de colonoscopias"

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Porto Canal / Agências

Porto, 19 mar (Lusa) - O ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantiu hoje que serão pedidas à Direção Geral de Saúde orientações sobre a "melhor maneira" de financiar "um número maior" de colonoscopias, decisão que garante ser "adicional" aquilo que já se pratica atualmente.

"Esse despacho é adicional. Quer dizer que o tipo de colonoscopias que eram feitas até agora se mantém exatamente. Essa é uma cobertura adicional para fazer um número maior de colonoscopias", respondeu Paulo Macedo aos jornalistas, no Porto, sobre o despacho do Ministério de Saúde n.º 3756/2014, relativo aos cuidados ao abrigo da convenção para a endoscopia gastrenterológica.

O ministro da Saúde - que hoje participou num almoço debate organizado pelo International Club of Portugal - explicou ainda que esse "despacho teve por base um conjunto de peritos que foi consultado" e que será pedido, conforme está previsto, até 01 de abril à Direção Geral de Saúde que emita orientações no sentido de qual a melhor maneira de, "adicionalmente", serem financiados esse tipo de exames.

"Primeiro, este despacho visa financiar um número maior de colonoscopias do que aquele que é hoje. O que está a ser feito hoje mantém-se exatamente. Há aspetos técnicos que até essa data - 1 de abril - vão ser considerados e vai ser determinado. Eu penso que não será uma matéria que vá ser polémica", considerou.

De acordo com o governante, "está previsto no próprio despacho o pedido à Direção Geral de Saúde no sentido de dizer qual a forma técnica de o fazer".

Questionado sobre se é realista um decreto desta natureza, Paulo Macedo explicou que esta decisão foi feita com o objetivo de pedir aos hospitais públicos que façam uma produção adicional para resolver situações pendentes em número significativo.

"Temos a resposta de vários hospitais que têm capacidade de resposta. Os números exatos e a cadência com que vai ser feito esse rastreio, isso teremos que ver", disse.

Sobre este despacho, a Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino (Europacolon) disse segunda-feira querer ser ouvida sobre normas de orientação clínica para o rastreio de base populacional do cancro colorretal e para a realização de colonoscopias.

No mesmo dia, o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, sustentou que "fazer sedação por um gastrenterologista é má prática clínica", considerando que "não é possível que o mesmo gastrenterologista que está a fazer colonoscopia esteja a sedar o doente, porque o doente ficava em risco".

Em resposta, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) esclareceu que a sedação para as colonoscopias realizada por gastrenterologistas foi validada pela Ordem dos Médicos.

JF (ER/ARP/AYM) // CC

Lusa/fim

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