CDS/Congresso: Lobo d'Ávila diz ser "o único" candidato capaz de unir o partido e mantém moção

| Política
Porto Canal com Lusa

Aveiro, 25 jan 2020 (Lusa) -- O eurodeputado centrista Nuno Melo vai apoiar a candidatura de João Almeida à liderança do CDS e retirou hoje a moção de estratégia global que subscreveu a favor do deputado.

Numa intervenção inflamada no 28.º congresso nacional, em Aveiro, Nuno Melo pediu a quem vencer, que deseja ser João Almeida, que "chame" os seus dois adversários, Filipe Lobo d´Ávila e Francisco Rodrigues dos Santos, para "reconstruir o partido", que é de todos.

O vice-presidente dos centristas anunciou ainda que, por sua opção, vai ficar de fora dos órgãos nacional do partido, que serão eleitos no domingo.

NS // JPS

Lusa/fim

Aveiro, 25 jan 2020 (Lusa) -- O candidato à liderança do CDS-PP Filipe Lobo d'Ávila defendeu hoje ser "o único" capaz de contribuir para a união do partido, rejeitou manipular os congressistas e salientou que vai levar a sua moção a votos.

"Contam comigo para o partido, não contam comigo para fações, nem contam comigo para nenhuma barricada", afirmou o candidato na intervenção de encerramento do debate das moções de estratégia global.

Lobo d'Ávila considerou igualmente ser "o único que consegue fazer pontes com aqueles que são os outros dois candidatos", Francisco Rodrigues dos Santos e João Almeida, e o único "capaz de contribuir para a união deste partido".

"Eu só tenho uma palavra - sim, vou a votos, sim é pela mudança, sim é pela moderação, sim é pela credibilidade do partido, é pelo nosso respeito próprio, aqui dentro, mas é também pelo orgulho de ser CDS lá fora", salientou o centrista.

"Contam comigo para o partido, não contam comigo para fações, nem contam comigo para nenhuma barricada", frisou o candidato, notando que "desde o primeiro momento o condicionamento foi evidente, com a teoria do acordo".

Filipe Lobo d'Ávila considerou "não ser fácil ser moderado", indicando que sentiu no Congresso um "clima de crispação que há muito não se via no CDS".

Por isso, pediu aos congressistas "moderação, credibilidade e responsabilidade".

"Eu não minto nem manipulo os congressistas", vincou, incitando os presentes ao "voto livre e responsável".

"A escolha é vossa, união ou divisão. Eu estou pronto, com todos, todos, a fazer a minha parte", prosseguiu.

O 28.º Congresso do CDS-PP arrancou hoje em Aveiro e termina no domingo, com a eleição do novo presidente do partido, que sucede à atual líder, Assunção Cristas.

FM // JPS

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