CDS/Congresso: Matos Santos apela a mudança para "um tempo novo" com "novos atores"

| Política
Porto Canal com Lusa

Aveiro, 25 jan 2020 (Lusa) -- Filipe Lobo d'Ávila, candidato à presidência do CDS-PP, defendeu hoje uma eventual candidatura da ex-líder e vereadora à câmara de Lisboa Assunção Cristas nas próximas autárquicas, em 2021.

A posição foi expressa por Lobo d'Àvila no início do discurso com que apresentou a sua moção ao 28.º congresso nacional, que hoje começou em Aveiro, em que se referiu a Cristas, de quem foi crítico durante os últimos anos.

Teve uma "divergência política, pública e frontal", recordou, mas o candidato recusa ser "daqueles que descartam" de outros "quando dá jeito"

"Não esquecemos o teu sucesso em Lisboa e que se quiseres voltará a renovar o teu compromisso", afirmou.

Nas autárquicas de 2017 em Lisboa, o CDS ficou à frente do PSD e Assunção Cristas vai manter-se como vereadora, mesmo depois de deixar a liderança do partido.

NS // JPS

lusa/fim

Aveiro, 25 jan 2020 (Lusa) -- O candidato à liderança dos centristas Abel Matos Santos defendeu hoje que o partido precisa de "novos atores" e que os anteriores dirigentes se devem afastar, apostando na "mudança para um tempo novo".

"É preciso que quem nos trouxe aqui, que quem conduziu o partido, formalmente a partir de dentro, e, informalmente a partir do fora, se afastem", disse Matos Santos, na sua primeira intervenção no 28.º congresso do CDS que decorre hoje e domingo em Aveiro.

O primeiro subscritor da moção "Portugal tem Esperança" referiu que o momento "não é de desunião nem de ajuste de contas", mas realçou: é preciso "assumir responsabilidades, perceber como chegámos aqui".

"Devemos contar com todos, mas são precisos novos atores políticos descomprometidos com passados e atuações que levaram o CDS à falência, à destruição da sua malha autárquica, ao quase desaparecimento do seu grupo parlamentar", disse o candidato.

Matos Santos defendeu ainda um CDS que faça primárias para as escolhas dos seus candidatos e deixou um apelo aos congressistas para ao longo do dia refletirem na escolha entre "o renascer" do partido ou "a sua irrelevância política".

"Nesta sala, não existem congressistas de primeira nem Congressistas de segunda. Os senhores são a alma do CDS, são inteligentes e sabem escolher. Não votem antes de ouvir tudo e todos", disse.

JDN // JPS

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