Reconstrução do paredão de Moledo avança na próxima semana

| Norte
Porto Canal / Agências

A reconstrução do paredão de Moledo destruído pelo mar avança na próxima semana, mas a Câmara de Caminha pretende que a obra seja incluída na intervenção do Polis do Litoral Norte, disse hoje à Lusa o autarca local.

A proposta, explicou Miguel Alves, vai ser levada à reunião do conselho de administração daquela sociedade, esta quinta-feira. Nesse encontro deverá ser aprovada uma candidatura a fundos comunitários para obras urgentes no litoral de Caminha, nomeadamente na foz do rio Âncora.

Esta obra em concreto, urgente e definida há cerca de duas semanas após a destruição da duna dos Caldeirões, em Vila Praia de Âncora, vai custar 1,4 milhões de euros.

Contudo, o autarca de Caminha quer ver a intervenção "também urgente" e igualmente provocada pelo avanço do mar de Moledo - posterior à situação do rio Âncora -, incluída neste pacote.

"Mas de uma forma ou de outra, com o lançamento de empreitada ou através dos nossos serviços municipais, com ou sem candidatura a fundos, vamos arrancar com a obra no paredão de Moledo na próxima semana. Já está a ser preparada e é urgente", afirmou Miguel Alves.

Esta reunião do conselho de administração da sociedade Polis do Litoral Norte está agendada para as 15:00 de quinta-feira e realiza-se em Viana do Castelo. O presidente da Câmara de Caminha é atualmente o representante dos autarcas - ainda Esposende e Viana do Castelo -, naquela sociedade.

Vagas com vários metros atingiram o paredão de Moledo durante a tarde de segunda-feira e derrubaram uma extensão superior a 50 metros do muro de proteção, com várias pedras de 200 quilos a serem literalmente arrancadas. Os populares que ali se encontravam tiveram mesmo de fugir do local.

A zona encontra-se vedada à circulação automóvel e pedonal, tendo sido realizadas, entretanto, operações de limpeza, face à areia e detritos que foram arrastados do mar.

Apesar de admitir que o "pior já passou", Miguel Alves assume que o concelho de Caminha viveu até agora uma situação "inacreditável" de contínuo avanço do mar, depois de a agitação marítima ter também colocando ainda em risco um bar de praia em Moledo.

No caso do paredão, com cerca de 60 anos, esta foi a segunda vez no espaço de um mês que o mar derrubou aquele muro de proteção, chegando mesmo ao parque de estacionamento e próximo dos bares ali existentes.

O caso mais complicado do concelho de Caminha vive-se na duna dos Caldeirões, na freguesia de Vila Praia de Âncora. Foi parcialmente destruída pelo mar em fevereiro e voltou a sofrer com as marés da última semana.

A abertura na duna já chega a cerca de 200 metros de cordão, reforçando a nova foz que o rio Âncora ali encontrou.

A intervenção de recomposição da duna, a realizar pela Polis do Litoral Norte, só deverá arrancar depois de setembro.

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