Câmara do Porto prevê obra superior a 1ME para consolidar escarpa das Fontainhas

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Porto Canal / Agências

Porto, 25 fev (Lusa) -- A Câmara do Porto apontou hoje para abril a conclusão da atual empreitada de consolidação da escarpa das Fontainhas, prevendo ainda este ano lançar nova obra, superior a um milhão de euros, para estabilizar outras zonas em risco.

"Terminada esta empreitada, está previsto o lançamento de uma segunda, de consolidação de outras zonas da escarpa, para a qual existe dotação orçamental em 2014 superior a um milhão de euros", revelou fonte da autarquia, numa resposta escrita enviada à Lusa.

As duas intervenções dizem respeito às "duas secções críticas quanto ao perigo de derrocada" identificadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que já levaram ao realojamento de 18 famílias, acrescentou a mesma fonte.

De acordo com a Câmara do Porto, a área "mais urgente", situada entre as pontes do Infante e a D. Maria Pia, está desde agosto a ser alvo de trabalhos de consolidação correspondentes a "um investimento municipal" superior a 915 mil euros.

"Esta primeira empreitada tem um prazo de execução de 240 dias, terminando, por isso, em meados de abril", indica a autarquia.

"De um modo geral, a empreitada visa a consolidação da escarpa através da limpeza da vegetação existente, retirada de blocos rochosos em risco de queda, reparação de muros em pedra, demolições e colocação de rede metálica através de pregagens", descreve o município.

Quanto à segunda fase da obra, prevista no orçamento municipal para este ano, "os fins são os mesmos" mas, de acordo com a resposta da Câmara do Porto, "ainda" não existe "data exata para o lançamento da obra".

A autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira numa coligação pós-eleitoral com o PS, revela que "o atual executivo tem vindo a realojar os antigos moradores do bairro do Nicolau, obrigados a abandonar as casas devido ao risco eminente de derrocada, em habitações camarárias próximas da escarpa das Fontainhas, o seu local de enraizamento social".

As 18 famílias, "num total de 30 pessoas", que moravam no bairro do Nicolau foram realojadas no verão de 2013 pelo anterior executivo no bairro do Cerco do Porto, na freguesia de Campanhã.

"Essas pessoas foram chamadas à DomusSocial [empresa municipal que gere o parque habitacional da autarquia] e foi-lhes dada a alternativa de regressarem a casas reabilitadas nos bairros municipais mais próximos das Fontainhas", explica a Câmara na resposta enviada à Lusa.

De acordo com a mesma fonte, "parte significativa das famílias optou por casas no Bairro Fernão de Magalhães e têm sido progressivamente realojadas".

ACG // JAP

Lusa/fim

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