CDS quer privados e social a reduzir listas de espera para primeira consulta de especialidade

| Política
Porto Canal com Lusa

O CDS-PP apresentou esta terça-feira a primeira medida do programa eleitoral para as legislativas de outubro na saúde e propôs reduzir o tempo de espera para as primeiras consultas de especialidade recorrendo ao setor social e privado.

Atualizado 05-06-2019 11:08

A quatro meses das eleições, a proposta foi antecipada pelo coordenador do programa eleitoral e ex-vice-presidente do CDS Adolfo Mesquita Nunes, no encerramento de dois dias de jornadas parlamentares do partido, no Porto, que tiveram a saúde como tema central.

Os centristas propõem que sejam fixados tempos máximos de espera para consultas de especialidade e que, se o Estado não conseguir a consulta na rede pública, o doente possa escolher ser atendido num hospital do setor social ou privado, se tiverem disponibilidade "mais imediata", de acordo com uma exposição detalhada distribuída aos jornalistas.

E recusam que o objetivo seja "privatizar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), reencaminhando as pessoas para o setor privado e social", dado que, após a primeira consulta, "o utente regressa ao SNS, já com a primeira consulta feita".

Os pressupostos do CDS são que "o prognóstico de grande parte das doenças melhora quanto mais precoce for o seu diagnóstico e tratamento especializado" e que o diagnóstico atempado" das doenças "evita complicações de saúde, melhora a qualidade de vida das pessoas e reduz o recurso ao SNS em situações de urgência ou gravidade", segundo o texto divulgado.

Na prática, este modelo foi "importar" ao já adotado para as cirurgias e que tem provado estar a funcionar bem, de acordo com o CDS.

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