Marcelo defende pedagogia europeia urgente e aproximação às "pessoas concretas"

| Política
Porto Canal com Lusa

Porto, 15 mar (Lusa) -- O Presidente da República defendeu hoje que a pedagogia europeia "urge" e que essa foi a "lição" dos mais recentes anos, alertando os europeístas de que a Europa "tem de ser entendida, partilhada e construída pelas pessoas concretas".

"Nestes tempos, é prudente ter em consideração que pedagogia e participação cívica não são negligenciáveis. Se há lição destes anos derradeiros é que a pedagogia europeia urge. Queixarmo-nos de euroceticismos ou eurocriticismos que nascem e são alimentados por omissões, lacunas, sobrancerias ou arrogâncias nossas, é um sinal de descolagem da realidade", disse Marcelo Rebelo de Sousa na sessão de abertura da conferência "A Europa e o Presente", organizada pelo jornal Público no Porto.

O chefe de Estado vincou que "somados os vícios e defeitos conhecidos, a Europa é o maior espaço de mais elevado desenvolvimento humano do mundo" e, "para continuar a sê-lo, tem de ser entendida, partilhada e construída pelos povos, pelas pessoas concretas", pois "as pessoas são a verdadeira razão de ser da Europa".

ACG // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.