Passe único de 30 euros alargado a mais de um concelho no Grande Porto

| Norte
Porto Canal com Lusa

A Área Metropolitana Porto aprovou esta sexta-feira uma proposta de passe único que prevê que, por 30 euros, os utentes possam viajar em mais do que um concelho, uma vez que permite associar mais duas zonas contíguas.

Atualizado 23-02-2019 11:57

A proposta a que a Lusa teve acesso, e que foi apresentada em reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CMP) que decorreu hoje na Póvoa de Varzim, propõe ainda a criação de um "passe metropolitano" no valor 40 euros e de um título gratuito para crianças até 12 anos.

"Hoje foi dado um passo importantíssimo. Nós hoje temos uma decisão que atualiza a da cimeira de Sintra e que a melhora", afirmou o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, em declarações no final na reunião.

Inicialmente o PRAT - Plano de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos previa a criação de um passe único de 40 euros para viagens intermunicipais e um outro de 30 euros para viagens dentro do concelho.

Este segundo título foi agora alargado no âmbito desta proposta, por forma a permitir aos utentes circular entre municípios vizinhos deste não excedam as três zonas.

"Temos de reconhecer que uma parte importante da mobilidade na área metropolitana faz-se de um município para o outro. Ora, não fazia sentido nenhum que só porque se atravessa um concelho tivéssemos que mudar de passe e passar a pagar mais dez euros por passe", explicou Eduardo Vítor Rodrigues.

O passe será aplicado “em todo o concelho, ou do ponto de partida mais duas zonas de fora do concelho, se o ponto de partida for contíguo à fronteira do concelho", prosseguiu.

O presidente da AMP revelou ainda que, dentro da rede do Andante, o passe único entra em vigor já no dia 01 de abril, enquanto que, no resto da rede, só deverá estar em funcionamento a partir de maio, face às dificuldades dos operadores em adquirir as máquinas de validação.

Quanto ao passe sub12, entrará em vigor apenas em setembro, ou seja, no início do ano letivo, por forma a evitar a sobrecarga do sistema.

O autarca informou ainda que, neste momento, não é possível avançar com a implementação no Grande Porto do “passe família”, por questões técnicas na aferição dos dados do agregado.

“Por exemplo, a minha irmã, se ainda tiver no cartão de cidadão a morada da casa da minha mãe, eu rapidamente a integro no meu agregado e ela passa a ter o passe gratuito, porque eu e a minha mulher já temos passe. Ou seja, nós precisamos de garantir que aqui não haja o efeito ‘rendimento mínimo’, porque de cada vez que houver uma fraude, a medida é demolida aos olhos do cidadão”, explicou, sublinhando, contudo, que o número de famílias que tem dois passes é residual.

Com o “passe família”, todos os elementos de um agregado familiar que vivam na mesma casa tem acesso ao passe único por um preço fixo de 80 euros, correspondente ao valor de dois títulos mensais.

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