PSD/Convenção: Rio diz que política não tem utilidade quando é em torno de guerras partidárias

| Política
Porto Canal com Lusa

Santa Maria da Feira, 16 fev (Lusa) - O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que a política "não tem qualquer utilidade quando é exercida em torno de guerras partidárias, estéreis", rejeitando "dizer muito mal dos outros" como um programa estratégico.

Rui Rio discursou durante 47 minutos no encerramento da primeira Convenção Nacional do Conselho Estratégico Nacional do PSD, em Santa Maria da Feira, intervenção na qual defendeu que "a política só faz sentido se for para resolver os problemas reais das pessoas".

"Não tem qualquer utilidade quando é exercida em torno de guerras partidárias, estéreis, ou conduzida por temas virtuais que, podem alimentar notícias e fomentar a notoriedade pública, mas que nada dizem ao cidadão comum", destacou.

Para o líder do PSD, "a democracia não precisa de espetáculo político, nem da superficialidade do politicamente correto".

"Muito menos, um povo civilizado faz as suas escolhas em benefício dos que mais agridem verbalmente o adversário. Dizer muito mal dos outros não é programa que configure a estratégia para resolver os problemas dos portugueses e recolocar Portugal no caminho do desenvolvimento", avisou.

JF/VSYM // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.