Núcleo de Apoio à Vítima registou 170 novos casos de violência doméstica em Castelo Branco

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Porto Canal com Lusa

Castelo Branco, 11 fev (Lusa) - O Núcleo Distrital de Apoio à Vítima (NAV) de Castelo Branco sinalizou 170 novos casos de violência doméstica em 2018, afirmou hoje o presidente da associação Amato Lusitano, entidade que criou e gere o núcleo.

"Em 2018, foram sinalizados pelo NAV 170 novos casos de violência doméstica. Destes, 29 dizem respeito a homens", afirmou à agência Lusa o presidente da Amato Lusitano - Associação de Desenvolvimento (ALAD), Arnaldo Brás.

A ALAD há mais de uma década que oferece uma resposta integrada e ativa no apoio às vítimas de violência doméstica, com a criação e a dinamização de um Gabinete de Apoio às Vítimas de Violência, que começou por funcionar nas suas instalações em 2006.

Desenvolve um trabalho em rede, em articulação com várias entidades públicas e privadas nacionais, regionais e locais.

Este responsável explicou ainda que, em 2017, o NAV tinha registado um total de 125 casos de violência doméstica.

"O núcleo possui ainda uma casa de acolhimento. que entre maio de 2018 e janeiro deste ano acolheu 35 vítimas, entre as quais estão 11 crianças e jovens", refere Arnaldo Brás.

Para desenvolver o trabalho de apoio direto, esta estrutura conta com três psicólogas que semanalmente se deslocam aos oito municípios abrangidos pelo NAV, nomeadamente Castelo Branco, Penamacor, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.

"As técnicas do núcleo vão todas semanas aos municípios abrangidos pelo NAV. As vítimas deslocam-se a um espaço cedido pelas autarquias para colocar questões e serem acompanhadas. Está definida uma atuação e é dado o aconselhamento específico e individualizado", sublinha o presidente da ALAD.

Além do apoio direto às vítimas de violência doméstica, o NAV tem feito ao longo dos anos várias ações de sensibilização, sobretudo nas escolas e dirigidas aos jovens.

Arnaldo Brás realça ainda que desde o início da criação do núcleo, constata-se que o número de vítimas tem vindo a aumentar de uma forma constante.

"Hoje, há mais facilidade em falar destas questões e há mais informação. Além disso, as vítimas e os cidadãos estão mais sensibilizados para a questão da violência doméstica", disse.

Contudo, sublinha que os casos de violência doméstica continuam a ser situações que exigem "muitos cuidados".

A ALAD tem ainda em curso um projeto pedagógico de combate à violência no namoro, o "Amar-te e Respeitar-te", dirigido aos jovens.

"A associação tem feito diversas intervenções nas escolas, um espaço muito importante para fazer essa sensibilização", concluiu.

CAYC // SSS

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