Rio Douro inunda há seis dias o cais fluvial da Régua

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Porto Canal

O caudal do Douro inunda há seis dias o cais fluvial de Peso da Régua, estando as autoridades permanentemente a monitorizar a oscilação do rio que tem como principal causa as águas provenientes de Espanha.

O Douro galgou o cais fluvial já na quinta-feira, subindo entretanto até a um máximo de cerca de quatro metros.

O 1.º tenente Fernandes Vitorino, da Delegação Marítima da Régua, explicou que durante a noite se verificou "uma ligeira diminuição dos caudais" mas, no entanto, já ao início da manha ocorreu um "agravamento embora pouco significativo".

E tem sido assim durante toda a semana. O Douro vai subindo e descendo consoante a pluviosidade e, principalmente, as águas debitadas por Espanha.

"Continuam a ser os caudais provenientes de Espanha, o fator que mais está a influenciar o caudal de todo o rio Douro", salientou Fernandes Vitorino.

O responsável referiu que a "água proveniente de Espanha tem que ser acomodada no rio Douro" e que "essa gestão é feita pelos serviços da EDP através da operação de telecomando da barragem de Bagaúste, da forma mais confortável possível no que diz respeito ao impacto para as populações".

"Por enquanto julgo ainda não estarmos a falar de cheias. Trata-se de uma inundação que se sente essencialmente no Peso da Régua, mas estamos a receber água de Espanha num valor já significativo", acrescentou.

Durante a manhã, a barragem de Bagaúste estava com um débito aproximado dos 3.400 metros cúbicos por segundo.

Vitorino Fernandes referiu que as previsões são feitas apenas a "algumas horas", não sendo possível fazer previsões a longo prazo.

Por isso mesmo, o comportamento do rio é monitorizado permanente, num trabalho que é feito pela Autoridade Marítima, proteção civil municipal e distrital, GNR e bombeiros.

A todas estas entidades cabe "acompanhar de forma mais amiúde a situação por forma a prevenir a salvaguarda de pessoas e bens".

Ao galgar o cais fluvial, o rio inundou os dois estabelecimentos comerciais ali localizados, uma loja de artesanato e um bar, tendo chegado ao telhado desse mesmo bar.

No entanto, os equipamentos e bens dos dois estabelecimentos comerciais já foram retirados em dezembro, na primeira vez que o caudal do Douro subiu este inverno.

A subida das águas até ao cais e aos dois estabelecimentos comerciais é uma situação considerada normal, já que estão construídos em leito considerado de cheia.

Manuel Saraiva, da proteção civil municipal de Peso da Régua, referiu que, de momento, o rio não representa riscos para as populações.

Para afetar, segundo acrescentou, o caudal terá que subir "mais três metros", cenário em que atingiria a avenida do Douro, no lugar da Barroca, uma situação que já não se verifica desde 2006.

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