Montijo: "A decisão é esta" e surge com 50 anos de atraso

| Política
Porto Canal com Lusa

Montijo, 08 jan (Lusa) -- O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que o Montijo "é a decisão" tomada para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa e que este processo fornece três lições, até porque é uma decisão que surge com 50 anos de atraso.

"Mesmo depois deste acordo [de financiamento da expansão] assinado, o debate vai prosseguir. Mas a decisão é esta e há que a pôr em prática", sublinhou António Costa, no Montijo, na cerimónia de assinatura do acordo sobre o modelo de financiamento para a construção do novo aeroporto e o reforço da capacidade do atual aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

O primeiro-ministro lembrou que o processo está ainda dependente das avaliações do impacto ambiental da conversão base aérea do Montijo para uso civil, em 2022, mas que, com o acordo fechado hoje, podem avançar os trabalhos no aeroporto Humberto Delgado.

O acordo assinado hoje prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 pela ANA -- Aeroportos de Portugal, gestora dos aeroportos.

PL/DYBS // CSJ

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.