Governo assume que requalificação em escola do Porto é prioridade

| Política
Porto Canal com Lusa

Porto, 03 jan (Lusa) - O Ministério da Educação assumiu hoje que a requalificação da Escola Secundária Alexandre Herculano do Porto "é uma prioridade para o Governo" e prometeu trabalhar "afincadamente" para que as obras sejam feitas no "mais breve prazo possível".

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, comunicou hoje através de um comunicado que o concurso público para as obras de requalificação na Escola Secundária Alexandre Herculano não tinha tido nenhum concorrente, anunciando que devolveu o assunto ao Governo para que este pudesse tomar as "competentes decisões sobre a manutenção e reabilitação" daquela instituição de ensino público.

A Lusa questionou o Ministério da Educação (ME) sobre o facto de não ter havido qualquer concorrente ao concurso público para as obras de requalificação da escola centenária Alexandre Herculana e a tutela assumiu que a requalificação da Escola Secundária Alexandre Herculano é "uma prioridade para o Governo, conforme tem "ficado demonstrado no processo de articulação com a Câmara Municipal do Porto que, generosamente, tem acordado com o Ministério da Educação a utilização dos fundos comunitários disponíveis no Programa Operacional Regional NORTE 2020".

"Atendendo ao não surgimento de propostas válidas no concurso agora findo, o ME trabalhará afincadamente, como até agora, para que a requalificação desta escola possa acontecer no mais breve prazo possível, como desejado", acrescenta ainda a tutela.

O diretor da Escola Secundária Alexandre Herculano do Porto, Manuel Lima, disse hoje à Lusa lamentar não haver nenhum concorrente para as obras daquela escola e assumiu "grande preocupação" após tomar conhecimento de que o concurso público lançado pela Câmara do Porto não teve nenhum concorrente.

O júri do concurso concluiu, segundo o comunicado da autarquia, que "apesar de ter havido 14 empresas interessadas na obra, nenhuma apresentou propostas válidas e quase todas declararam que o preço base de sete milhões de euros era insuficiente para a realização dos trabalhos".

CCM // MSP

Lusa/fim

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