Sérgio Conceição considera que "o árbitro teve pouca mão no jogo" frente ao Desportivo de Chaves
Porto Canal com fcporto.pt
Sérgio Conceição foi expulso ao intervalo do jogo frente FC Porto e Desportivo de Chaves (1-1). O treinador portista criticou o árbitro do encontro mas reconheceu que os Dragões poderiam ter feito mais. O resultado, de qualquer forma, não limita as aspirações da equipa na Taça da Liga.
Atualizado 15-09-2018 10:56
Tempo útil de jogo muito curto
“Tivemos entre 12 a 15 minutos de tempo útil de jogo na primeira parte. Cada reposição de jogo do guarda-redes demorava 20, 30 ou 40 segundos, por isso é que me vim embora. Ao intervalo, disse que o tempo útil de jogo era muito curto, muito curto. Obviamente que não falei neste tom, falei num tom mais exaltado, mas foi isto que disse. Vi o árbitro com pouca confiança, com pouco caráter, com algum receio até durante o jogo, pareceu-me estar pouco seguro. A minha expulsão teve a ver com isso, com a forma de estar dele. Estavam lá 12, 15 pessoas que podem testemunhar isso. Não foi por algo mais, foi exatamente isto que se passou e com testemunhas.”
Faltou maior dinâmica e velocidade
“Houve alguma ineficácia da nossa parte. Sabemos que as equipas do Daniel Ramos, quando a equipa adversária joga com dois avançados, encaixam um médio defensivo junto aos centrais. Faltou-nos alguma dinâmica, alguma velocidade na circulação também. Penso que tivemos algumas ocasiões de golo e, não fazendo um jogo espetacular, merecíamos sem dúvida ganhar este jogo.”
Ambição intacta na Taça da Liga
“Queremos ir mais longe nesta competição e eu quero ganhá-la. Vamos fazer tudo para que isso aconteça. Mas temos de meter gente competente, gente que contribua para o espetáculo. Penso que a Liga deu lucro e hoje por exemplo, se tivéssemos aqui o VAR, teríamos conseguido um resultado melhor que o empate.”
Moldura humana bastante interessante
“Esteve uma moldura humana bastante interessante, esta empatia e este envolvimento que eles conseguem criar com a equipa é importante. Da nossa parte, devíamos ter feito um pouco mais, para além daquilo tudo que falei. Um adversário com constantes perdas de tempo, com constante antijogo, foi por isso que falei ao intervalo, porque o árbitro teve pouca mão no jogo.”