Moçambique convida observadores internacionais para desmilitarização da Renamo

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Maputo, 20 ago (Lusa) - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que convidou observadores internacionais para acompanharem o processo de desarmamento da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), no âmbito dos consensos nas negociações de paz.

Trata-se de um grupo de observadores internacionais composto por países com experiência em processos de desmilitarização de grupos armados, explicou o chefe de Estado moçambicano, que não avançou o nome dos países que vão compor a equipa.

Filipe Nyusi, que falava num comício popular na província de Tete, centro de Moçambique, disse que o grupo de observadores tem a missão de garantir que o processo de implementação dos consensos decorra com maior transparência e credibilidade.

"Há dias iniciámos a reintegração dos homens armados da Renamo nas Forças de Defesa De Moçambique, onde quer o Governo, quer a Renamo têm o desejo de formar um exército competente para corresponder às necessidades de defesa do país", concluiu o chefe de Estado moçambicano.

O Presidente moçambicano anunciou no passado dia 06 a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e a Renamo sobre a desmilitarização e a integração das forças do principal partido da oposição.

Na sequência disso, foi também anunciada a entrada em funcionamento da comissão de assuntos militares e de grupos de trabalho que vão dirigir a desmobilização, desarmamento e reintegração da Renamo, principal partido da oposição.

O atual processo negocial entre o Governo moçambicano e a Renamo arrancou há um ano, quando Filipe Nyusi se deslocou à Gorongosa, centro de Moçambique, para uma reunião com falecido líder da Renamo no dia 06 de agosto do ano passado.

Além do desarmamento e integração dos homens do braço armado do maior partido de oposição nas forças armadas, a agenda negocial entre as duas partes envolvia também a descentralização do poder, ponto que já foi ultrapassado com a uma revisão da Constituição em julho.

EYAC // VM

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Vai ou não avançar com demissão? Pedro Sánchez responde às 11h

O primeiro-ministro de Espanha, o socialista Pedro Sánchez, faz esta segunda-feira, pelas 11h (hora de Portugal Continental) uma declaração ao país depois de na quarta-feira ter revelado que ponderava demitir-se e que ia parar para refletir durante cinco dias.

Pedro Sánchez não se demite e diz-se "vítima de mentiras"

O primeiro-ministro de Espanha, o socialista Pedro Sánchez, anunciou esta segunda-feira que continuará à frente do Governo do país, numa declaração em Madrid, no Palácio da Moncloa, a sede do Governo.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.