Alguns viticultores da região de Lisboa "com perda total" de produção

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 07 ago (Lusa) - O presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) anunciou hoje que a vaga de calor que se registou nos últimos dias provocou "perdas de produção total em alguns viticultores da região de Lisboa".

A produção da segunda maior região vinícola do país "poderá vir a cair entre 15% a 20%", refere a CVR Lisboa, em comunicado.

"Ainda sem a avaliação de perdas concluída, a Comissão adianta já que as perdas ascendem a centenas de milhares de euros, devido a quebras sobretudo em determinadas castas (como a Castelão) e vinhas mais novas", refere a CVR Lisboa.

"Acreditamos que esta situação afetará essencialmente a quantidade, mantendo-nos por outro lado absolutamente convictos de que o ano será de elevadíssima qualidade em toda a região", adianta Bernardo Gouvêa, citado no comunicado.

A CVR Lisboa "adianta que até dia 15 de agosto fará, em conjunto com as associações de viticultores da região e outras entidades, uma avaliação mais precisa e final do total de perdas em produção e em valor", de forma a procurar apoios para os viticultores da região.

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa é a entidade responsável pela promoção e certificação dos vinhos daquela região.

ALU // CSJ

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Marca romena lidera venda de carros em Portugal pela primeira vez este ano

A marca romena, do grupo Renault, foi quem mais carros vendeu em Portugal no mês de abril. A Dacia vendeu 1.484 novos veículos subindo ao pódio das vendas no quarto mês do ano. Em segundo lugar está a Mercedes-Benz, com 1.375 novas matrículas e no terceiro posto a Volkswagen, com 1.291 automóveis vendidos.

Más notícias para o crédito à habitação. Taxas Euribor com novas alterações

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.