GNR aponta para adesão de 13% na greve dos guardas florestais

GNR aponta para adesão de 13% na greve dos guardas florestais
| País
Porto Canal com Lusa

A Guarda Nacional Republicana indicou esta segunda-feira que a greve de três dias dos guardas florestais teve uma adesão de 13%, depois do sindicato ter avançado que a paralisação se situou entre os 50 e 70%.

Fonte do comando-geral da GNR disse à agência Lusa que, dos 493 guardas florestais disponíveis para exercer funções nos três dias de greve, aderiram à greve um total de 62 (13%).

Na origem da paralisação dos guardas-florestais, que teve início na sexta-feira e terminou no domingo, esteve a atribuição dos suplementos remuneratórios, o descongelamento das carreiras e a integração de 200 novos guardas-florestais, que já deviam estar em funções desde abril, mas ainda não foi aprovado o diploma que estabelece a carreira e permite o ingresso dos novos elementos.

Por sua vez, Orlando Gonçalves, da Federação dos Trabalhadores em Funções Pública e Sociais, indicou à Lusa que a adesão aos três dias de greve dos guardas-florestais situou-se entre os 50 e os 70%.

O arranque da greve ficou assinalado, na sexta-feira, com uma concentração de cerca de meia centena de funcionários do Estado afetos ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR junto do Ministério da Administração Interna, em Lisboa.

Durante a vigília, uma delegação da Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais entregou ao secretário de Estado a Proteção Civil um documento a exigir a resolução das principais reivindicações.

“Da parte do Governo ainda não tivemos qualquer resposta”, disse Orlando Gonçalves.

Com o fim da carreira de guardas-florestais é necessário que o Governo aprove alterações ao decreto-lei para que a carreira passe a integrar normas de ingresso de novos elementos, nomeadamente os 200 anunciados pelo executivo, de acordo com a estrutura sindical que representa estes trabalhadores.

Orlando Gonçalves, dirigente da comissão executiva da Federação, explicou que na segunda-feira passada, decorreu uma reunião com o secretário de Estado da Proteção Civil, que prometeu que a alteração ao decreto-lei seria aprovado na quinta-feira em conselho de ministros, mas tal não aconteceu.

Este dirigente estimou que só no próximo verão os 200 novos guardas-florestais entrem em funções, uma vez que após a aprovação, as alterações têm de ser publicadas em Diário da República, sendo depois abertos os concursos, feita a seleção e a formação, que dura seis meses.

De acordo com o dirigente, esta situação está a pôr em causa o patrulhamento no que diz respeito aos incêndios florestais e a fiscalização por exemplo da pesca e da caça.

Orlando Gonçalves disse também que as carreiras dos guardas-florestais não foram descongeladas, como na maioria dos trabalhadores da função pública, já que o Governo considera que progrediram na carreira em 2016, quando transitaram para a nova carreira.

Estes trabalhadores propõem ainda que atribuição do suplemento de carreira seja feita em duas fases, um primeiro aumento de 7% agora e os restantes 7% em janeiro de 2020.

“O grupo de trabalho composto por guardas-florestais de todo o país e os sindicatos vão avaliar numa reunião a realizar na próxima semana os resultados da paralisação e decidir o que medidas a tomar de agora em diante”, disse.

Segundo a GNR, os guardas florestais têm um efetivo de 296.

+ notícias: País

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.

FC Porto em sub17 recebe e vence Padroense 2-1

A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e bateu este domingo o Padroense (2-1), no Olival, em jogo da 11.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores B. Francisco Ribeiro (41m) e Pedro Vieira (62m) assinaram os golos dos Dragões, que mantêm a liderança da série Norte, com 28 pontos, mais três do que o Sporting de Braga.