Hospitais do SNS com mais 1.854 profissionais em 2017

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 19 jun (Lusa) -- Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde tinham no final do ano passado um acréscimo de 1.854 profissionais do que em 2016, tendo crescido o número de enfermeiros e de médicos e reduzido a quantidade de assistentes e de técnicos.

Segundo o Relatório Social do Ministério da Saúde, hoje publicado, havia nos hospitais um total de profissionais superior a 125 mil, sendo que o aumento de trabalhadores "mais significativo" ocorreu nos enfermeiros, com um acréscimo de 1.090 profissionais, seguidos dos médicos, com mais 938 profissionais do que em 2016.

Já os assistentes profissionais, os técnicos, os técnicos superiores de saúde e os técnicos de diagnóstico diminuíram em 2017.

Ao todo, existiam no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no ano passado 43.559 enfermeiros, 28.609 médicos, sendo que cerca de um terço eram médicos internos, ou seja, ainda em formação.

O número de horas suplementares feitas pelos profissionais de saúde cresceu 5% no ano passado, em comparação com 2016, sendo que os médicos realizaram 5,7 milhões de horas suplementares e os enfermeiros 2,5 milhões.

Considerando o número de médicos que realizou trabalho suplementar em 2017, o documento do Ministério constata que cada profissional realizou uma média de 314 horas suplementares.

Numa comparação entre as duas maiores categorias profissionais do SNS, o relatório mostra que há 1,52 enfermeiros por cada médico.

O SNS registou ainda a aposentação de 829 profissionais. Por outro lado, os médicos aposentados que quiseram regressar ao trabalho e se encontravam em funções nas unidades públicas era de 344 em 2017, um acréscimo de 14,3% face ao ano anterior.

A região com maior número de profissionais nesta situação é a de Lisboa e Vale do Tejo e é na medicina geral e familiar que mais se contabilizam regressos de médicos.

Ao nível da distribuição regional de profissionais em todo o SNS, Lisboa e Vale do Tejo e do Norte concentram mais de 70% dos profissionais, seguindo-se o Centro (19,2%), o Alentejo (4,9%) e o Algarve (4,5%).

ARP // JMR

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