Federação sindical diz que adesão é uma resposta contra o Governo

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 15 jun (Lusa) -- A dirigente sindical Ana Amaral defendeu hoje que a adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores do setor da saúde, de entre 80 e 100%, é uma resposta ao Governo e uma mensagem sobre as reivindicações.

A dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais afirmou que, no período da noite, "em muitos hospitais", os números da adesão à greve rondaram os 100 por cento e, em outros, "80 por cento e 85 por cento", a nível nacional.

"Em regra geral, os valores são muito bons. Isto é uma resposta que os trabalhadores estão a dar ao Governo e uma mensagem que passa para que as coisas mudem. Para que, realmente, o Governo atenda às reivindicações que são justas" disse Ana Amaral referindo-se aos valores disponíveis sobre a adesão à greve durante o turno da noite.

A representante da federação sindical que integra o piquete de greve que se encontra frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, sublinha que, entre outros "problemas" os trabalhadores em greve "têm salários miseráveis".

"Os auxiliares ganham o salário mínimo nacional e, tendo em conta as exigências que lhes são feitas, seria desejável salários que fossem dignos", especificou, defendendo que o Executivo de António Costa deveria ouvir as reivindicações.

Os trabalhadores em greve desde quinta-feira à noite reivindicam a aplicação do horário de trabalho de 35 horas semanais, progressão de carreira, dignificação das carreiras da área da saúde, reforço de recursos humanos, pagamento de horas de trabalho extraordinário, e a aplicação do subsistema de saúde ADSE (para funcionários públicos) a todos os trabalhadores.

No pré-aviso de greve estão abrangidos os trabalhadores, exceto médicos e enfermeiros, que trabalham nos serviços tutelados pelo Ministério da Saúde, como os hospitais, que "sentem forte indignação pela degradação crescente das suas condições de trabalho".

O piquete de greve, no Hospital de Santa Maria em Lisboa, contou com a presença de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP.

PSP // FPA

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