Unesco atribui prémio de liberdade de imprensa ao fotógrafo egípcio Shawkan

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Porto Canal com Lusa

Paris, 23 abr (Lusa) - A Unesco anunciou hoje a atribuição do prémio anual de liberdade de imprensa Guillermo Cano ao fotógrafo egípcio Mahmoud Abu Zeid, preso no seu país desde agosto de 2013 e em risco de ser condenado à pena de morte.

A Unesco -- Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, a Ciência e a Cultura enfatizou num comunicado que a detenção de Abu Zeid, conhecido pelo pseudónimo Shawkan, foi qualificada como arbitrária e contrária aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos pelo Grupo de trabalho da ONU sobre esta questão.

A presidente do júri, María Ressa, disse que, ao conceder este prémio ao fotógrafo egípcio, queria "honrar a sua coragem, resistência e o seu compromisso com a liberdade de expressão".

Shawkan foi preso em 14 de agosto de 2013, quando cobria uma manifestação na Praça Rabaa Al Adawiya, no Cairo. No início de 2017, o gabinete do procurador solicitou a pena de morte.

A cerimónia de entrega será no Gana, no dia 02 de maio, durante as comemorações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que este ano é intitulado "Média, Justiça e o Estado de Direito: os contrapoderes do poder".

O prémio, de 25 mil dólares, é batizado em homenagem ao jornalista colombiano Guillermo Cano Isaza, assassinado em 17 de dezembro de 1986, em frente ao seu jornal, El Espectador, em Bogotá.

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