Acusado de homicídio em negócio de droga condenado a 21 anos de prisão

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Porto Canal com Lusa

Santarém, 12 abr (Lusa) -- O Tribunal de Santarém condenou a 21 anos de prisão o homem acusado de, num negócio de compra de canábis, matar um dos vendedores e ferir outro em novembro de 2015 na serra de Santo António, concelho de Alcanena.

Segundo o acórdão proferido na quarta-feira e a que a Lusa teve hoje acesso, o coletivo de juízas condenou o homem pela prática de um crime de homicídio qualificado e um crime de homicídio qualificado na forma tentada, ambos agravados, a uma pena única de 21 anos de prisão.

Os dois homens que o acompanharam ao local onde decorreu o crime foram absolvidos.

O arguido foi ainda condenado ao pagamento de uma indemnização civil à companheira e ao filho de Nelson Felicíssimo - que morreu na sequência dos dois disparos que o atingiram no pescoço e no tórax -, num valor superior a 90.000 euros, e à outra vítima, ferida no ombro direito, da ordem dos 26.000 euros.

Segundo a acusação do Ministério Público, Felisberto Gomes, de 29 anos, foi na companhia dos outros dois homens à serra de Santo António, no concelho de Alcanena, distrito de Santarém, na noite de 16 de novembro de 2015, para comprar droga a Nelson Felicíssimo, que estava acompanhado por um amigo.

Nelson Felicíssimo terá reagido à tentativa de lhe serem arrancados, por um dos elementos do grupo, os sacos que continham a canábis, tendo Felisberto Gomes feito "pelo menos três disparos", o terceiro dos quais atingiu a outra vítima.

O arguido, que foi detido em França nove meses depois da data do crime, foi condenado a 18 anos de prisão pela morte de Nelson Felicíssimo e a nove anos pelo homicídio na forma tentada do amigo deste, dando o cúmulo jurídico a pena única de 21 anos.

Oriundo de uma família desestruturada e com um historial de consumo de estupefacientes, o arguido tinha antecedentes criminais, tendo sido condenado por homicídio na forma tentada, roubo e detenção de arma proibida em 2008.

Contudo, o tribunal apontou o facto de contar com o apoio da mãe e da ex-companheira e destacou o comportamento mantido durante a prisão preventiva no estabelecimento prisional de Leiria, onde o arguido se prepara para frequentar um curso de formação profissional.

MLL // ROC

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