Rejeitadas moções de censura ao executivo da Junta do Centro Histórico do Porto

Rejeitadas moções de censura ao executivo da Junta do Centro Histórico do Porto
| Norte
Porto Canal com Lusa

As três moções de censura do BE, CDU e PS ao executivo da União de Freguesias do Centro Histórico, no Porto, foram rejeitadas com os votos contra dos eleitos do movimento independente de Rui Moreira e do PSD.

O atraso no pagamento de salários de fevereiro aos funcionários daquele órgão autárquico, bem como o facto de o presidente da junta, António Fonseca, ter anunciado estar a "avaliar" o despedimento de trabalhadores das creches e ATL e o encerramento de equipamentos devido a dificuldades financeiras estiveram na origem dos três documentos, que foram votados na sexta-feira à noite, em assembleia extraordinária da União de Freguesias.

Fonte do BE adiantou hoje à Lusa que as moções foram rejeitadas com os votos contra dos sete eleitos do movimento independente de Rui Moreira e dos três eleitos pelo PSD.

A Assembleia de Freguesia é composta por mais seis eleitos pelo PS, dois pelo BE e um pela CDU.

Para o BE, os funcionários, assim como a população das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, "são os principais lesados por esta situação de anormalidade institucional provocada pelos graves erros de gestão do atual executivo, constituído na sua exclusividade" por eleitos do grupo Rui Moreira, o Nosso Partido.

A junta pagou os salários de fevereiro com atraso, tendo o seu presidente, eleito pelo movimento independente, alegado estar dependente da verba que a autarquia iria transferir, após receber o visto do Tribunal de Contas, no âmbito dos contratos interadministrativos.

Em março, aquando do problema, António Fonseca disse também estar a "avaliar" o despedimento dos 25 funcionários das creches e ATL e o encerramento daqueles serviços, caso a câmara não transfira competências que permitam angariar receita.

Em reunião de câmara, a 21 de março, o presidente da Câmara do Porto afirmou "assumir por inteiro" as suas "más escolhas", após a oposição lhe atribuir "responsabilidades políticas" neste caso da junta do Centro Histórico.

"Não enjeito as decisões que tomo nem as más escolhas que faço. Não tenho problemas com as minhas responsabilidades. Assumo-as por inteiro. Todos cometemos erros", afirmou Rui Moreira na reunião, depois de PS, CDU e PSD insistirem que o independente tem "responsabilidades políticas" sobre as posições do presidente daquela União de Freguesias.

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