Padre que impulsionou movimento de Schoenstatt em Portugal morreu aos 84 anos

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Porto Canal / Agências

Coimbra, 14 jan (Lusa) - O padre Miguel Lencastre, impulsionador em Portugal do movimento apostólico de Schoenstatt, morreu na segunda-feira, no Brasil, disse hoje um amigo do sacerdote à agência Lusa.

Antigo estudante boémio da Universidade de Coimbra, tendo morado na República dos Kágados em meados do século passado, Miguel Lencastre, de 84 anos, "estava doente há algum tempo" e morreu no Recife, adiantou o médico Humberto Rocha.

Antigo presidente da Câmara de Ílhavo, Humberto Rocha disse que Miguel Lencastre esteve internado no Hospital de Santo António, no Porto, mas "foi transferido recentemente" por familiares para uma unidade de saúde daquela cidade do Nordeste do Brasil.

Filho de uma família católica conservadora de Paços de Ferreira, o jovem estudante Miguel fixou-se em Coimbra, em 1949, para fazer os "preparatórios" do curso de Engenharia.

Sacerdote por vocação tardia, foi ordenado aos 37 anos, após ter estudado também Economia, na Suíça.

Alguns anos mais tarde, já estava à frente da paróquia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, onde dinamizou as práticas religiosas inovadoras de Schoenstatt.

Era atualmente responsável por uma comunidade religiosa no Recife, segundo as regras daquele movimento nascido na Alemanha.

Miguel Lencastre é sobrinho de Sílvia Cardoso, que tem estátua em Paços de Ferreira e cujo processo de beatificação decorre no Vaticano.

"O meu feitio rebelde não aceitava aqueles princípios. Eu buscava uma coisa que me desse felicidade", afirmou em entrevista à Lusa, em 2004.

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