Agência de notação financeira Fitch baixa 'rating' do Brasil

| Mundo
Porto Canal com Lusa

São Paulo, 23 fev (Lusa) - A agência de notação financeira Fitch desceu o 'rating' do Brasil para BB-, citando "elevados e persistentes" défices orçamentais, a crescente dívida pública e a falta de reformas estruturais, e reviu a Perspetiva de Evolução económica para Estável.

A Fitch considera que o Brasil deve crescer 2,6%, em média, neste e no próximo ano, depois de ter assistido a uma expansão económica de 1% no ano passado, noticia a agência de informação financeira Bloomberg.

A descida na avaliação da qualidade do crédito brasileiro surge poucos meses antes das eleições presidenciais de outubro e reflete "os persistentes e elevados défices orçamentais", para além de um grande e crescente peso da dívida e o falhanço nas reformas que poderiam melhorar o desempenho estrutural das finanças públicas.

Os analistas citam também a falta de votação da reforma da segurança social, uma das áreas geralmente apontadas como mais importantes para ajudar a relançar a economia e reduzir a despesa pública.

A descida do Brasil para três níveis abaixo da recomendação de investimento, ou 'lixo', como é normalmente conhecido, segue o exemplo da Standard & Poor's, em janeiro.

Segundo uma fonte das Finanças contactada pela Bloomberg, o Governo já esperava uma descida do 'rating' atribuído pela Moody's e pela Fitch, faltando agora apenas a avaliação da Moody's sobre a qualidade do crédito brasileiro.

MBA // PJA

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Pela primeira vez, um submarino português navegou debaixo do gelo do Ártico

O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo.

Sobe para 67 número de mortos nas inundações no Brasil

As autoridades brasileiras atualizaram para 67 o número de vítimas mortais das inundações no sul do Brasil, enquanto 101 pessoas continuam desaparecidas.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.