Investidores chineses garantem metade do encaixe de 8,1 mil ME com privatizações

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 10 jan (Lusa) - As privatizações de empresas portuguesas efetuadas pelo atual Governo renderam, até agora, 8,1 mil milhões de euros, metade dos quais vieram das mãos de investidores chineses, que apostaram na EDP, REN e Caixa Seguros.

"O encaixe global com o programa de privatizações ascende a 8,1 mil milhões de euros, excedendo em 47% o encaixe previsto no memorando de entendimento [com a 'troika'] de 2011", afirmou na quinta-feira o secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, sendo que mais de 4 mil milhões de euros vieram da China.

A última operação foi a venda de uma fatia de 80% da área seguradora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) à chinesa Fosun International, por mil milhões de euros, a que se somam os 387,15 milhões de euros resultantes da venda de 25% da Rede Elétrica Nacional (REN) à China State Grid em fevereiro de 2012, e os 2,69 mil milhões de euros oriundos da alienação de 21,35% da Energias de Portugal (EDP) à China Three Gorges no final de 2011.

Refira-se que, no caso da REN, houve uma participação de 15% que foi comprada pela energética Oman Oil por 205,1 milhões de euros.

O executivo de Passos Coelho fechou o ano passado com a operação de dispersão em bolsa de 70% do capital dos Correios de Portugal (CTT), que permitiu um encaixe de 579 milhões de euros, além de ter vendido em dezembro de 2012 uma participação de 95% da Aeroportos de Portugal (ANA) aos franceses da Vinci por 3.080 milhões de euros.

DN/ND // ATR

Lusa/fim

+ notícias: Economia

Eis a chave do Euromilhões. Saiba se é o feliz contemplado

Já são conhecidos os números que compõem a combinação do Euromilhões desta terça-feira.

Terça-feira de sorte grande. Apostador vence primeiro prémio do Euromilhões

Um apostador em França acertou nos cinco números e duas estrelas do Euromilhões sorteados esta terça-feira.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.